Jovens de Santa Luzia do Itanhy lançam grife

Jovens dão primeiro passo para o mundo da moda
(Foto: Portal Infonet)

O início da noite desta quinta-feira, 27, foi de festa para quatro jovens sergipanos no Museu da Gente Sergipana. Genisson Cardoso, 20, Matheus Pereira, 19, Ubiratan Teixeira, 19 e João Hungria deram o primeiro passo para o mundo da moda ao lançar a grife ‘Casa do Cacete’, idealizada e desenvolvida pelo quarteto. Os garotos são do povoado Castro, município de Santa Luzia do Itanhy, distante 80 km da capital Aracaju.

De acordo com Matheus, o primeiro contato com a moda veio em uma parceria com a já consolidada grife ‘Morena Rosa’, do Paraná. “Eles realizaram um workshop com a gente, foi um período bem produtivo e importante para chegarmos aqui. Depois nós nos dedicamos a criação do nosso produto”, contou o garoto. O projeto também foi acompanhado pelo Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI), uma espécie de ‘padrinho’ da grife, conforme diz os idealizadores. Antes disso, os garotos já haviam passado por uma profissionalização de ilustração através do projeto Arte Naturalista.

A escolha do nome ‘Casa do Cacete’ aconteceu de forma inusitada, segundo Matheus. “Foi uma brincadeira entre a gente. Ainda quando estávamos no período de workshop um colega perguntou onde ficava a sede e tal, e a resposta foi lá na casa do cacete, em referência a distância mesmo de onde moramos”, ri. Com o lançamento oficial da grife, os garotos caminharão com as ‘próprias pernas’ de agora em diante. E eles já estão se preparando: seus primeiros produtos já podem ser adquiridos através do site www.casadocacete.com.br.

Camisas da primeira linha já estão disponíveis para venda

Para a primeira linha de camisa, Genisson explica que o mangue foi o tema escolhido. “Nesse primeiro momento se tratam de linhas básicas. Então para a gente caiu bem o tema do manguezal, bem simbólico para a gente. Nas próximas vamos mudando o tema”, explicou. O garoto contou ainda que o momento agora é de expectativa. “Eu ainda não sei como vou reagir quando encontrar alguém usando uma camisa nossa. Enfim, acho que vai ser um momento bacana”, comentou.

Projeto Arte Naturalista

Para Luciana Chalita, do setor de relacionamento do IPTI, o momento é de realização também para o Instituto. “Agora é celebrar. O projeto começou lá em 2013 com 200 crianças que gostavam de desenhar, e terminou com eles quatro. São artistas e talentosos. Escolheram o mundo da arte, a Morena Rosa comprou a ideia e agora eles estão aí nos dando orgulho”, disse orgulhosa.

Lançamento ocorreu no Museu da Gente Sergipana nesta quinta-feira, 27

Por Ícaro Novaes e Verlane Estácio

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