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(Foto: Ascom Sedetec) |
A Junta Comercial do Estado de Sergipe (Jucese), instituição vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), visando a segurança de sua documentação centenária, pretende começar, em breve, um projeto de higienização e restauro dos documentos, a fim de montar um belo acervo.
De acordo com Vinicius Mazza, presidente da Jucese, a preservação dos documentos significa a própria preservação da história do Estado. “Temos uma riqueza aqui. Através desses papeis, é possível, por exemplo, saber como estava a economia sergipana nas décadas de 20, 30, etc”, justifica Vinicius.
Mas, apesar da importância, preservar a documentação não é uma tarefa simples. “Vamos firmar convênio com alguns órgãos que já fazem um trabalho nesse sentido. Entre eles, o Tribunal de Justiça de Sergipe e a Fapitec. E também vamos lançar edital para contratação dos profissionais”, explica o presidente da Jucese.
E os trabalhos já começaram. Vinicius esteve no Tribunal de Justiça de Sergiope (TJ/SE) para conhecer o sistema de trabalho da equipe de restauração e, cerca de uma semana depois, os técnicos do órgão também estiveram na Jucese para conhecer a viabilidade da parceria e do projeto.
A restauradora Vera Lúcia Carvalho foi uma das que participaram da reunião. De acordo com ela, o trabalho será árduo. “Para deixar os documentos totalmente novos, é preciso um trabalho de higienização e, posteriormente, de restauro. Pela idade dos papéis, provavelmente, todos seguirão essa sistemática”, explica a restauradora.
Segundo Vera, os processos são demorados e, por isso, a recuperação deverá durar cerca de um ano. “Trata-se de um trabalho totalmente manual e que requer muito cuidado. Mas o resultado é muito importante”, frisa. Segundo Lívia Leilah Barros, chefe do Arquivo Geral do Judiciário, uma das funções do Arquivo Geral é a guarda da memória sergipana.
“É nosso objetivo que as gerações atuais rememorem a História da Justiça Sergipana e que as gerações futuras valorizem o passado da instituição e as pessoas que dela fizeram parte”, ressalta Lívia Leilah Leite, diretora do Arquivo do Judiciário . Para Fábio José Soares, do Núcleo Administrativo do TJ/SE, de fato, a restauração de documentos é um dos métodos mais eficazes para que a história seja preservada.
E, segundo Vinicius Mazza, com a Jucese não será diferente. “Vamos criar uma estrutura que propicie esse resgate e trabalhar com afinco a fim de preservar toda essa documentação e, consequentemente, a história de Sergipe”, argumenta.
Fonte: Ascom Sedetec