Lacertae traz um pedaço de Lagarto ao Punka

Deon cuida do vocal, da guitarra e da percussão. A bateria, o berimbau, os pífanos, e a percussão ficam a cargo de Tacer, que também é backing vocal. Os dois juntam todos esses instrumentos e fazem o som da Lacertae, a banda lagartense que participa pela segunda vez do Punka, um dos maiores festivais de música independente do país.

 

A banda tem forte influência de Chico Science e da Nação Zumbi, além de colocar em seu som pitadas da genialidade de Tom Zé e da poesia de Chico Buarque e Tom Jobim. Hoje, com mais de 14 anos na estrada, a Lacertae está com seu mais novo trabalho, “A Volta Que O Mundo Deu”, na ponta da agulha. Os dois lagartenses contam um pouco sobre a história da banda, os projetos e a expectativa para seu próximo show, dia 23, no Punka. Confira a seguir os melhores momentos da entrevista exclusiva.

 

PORTAL INFONET – Como é que começou a Lacertae?

LACERTAE – Por volta de 1989, quando os primos Deon e Tacer conversavam sobre música, paixão feroz dos dois jovens. Eles resolveram montar sua própria identidade, a Lacertae. Convidaram Paulo Henrique (primeiro vocalista), Anderson Christian (vocal) e Augusto (baixista) para participarem da banda. Com essa formação, percorreram diversos festivais pelo Brasil e lançaram uma demo e duas músicas na coletânea Brasil Compacto, produzida por Dado Villa-Lobos (guitarrista do legião Urbana e dono do selo Rock It!).

INFONET – Por que “Lacertae”?
L –
Lacertae é um réptil de diversas cores, com a sensibilidade pré-histórica, como a música, que é também uma sensibilidade primitiva. Sem falar que é o nome da cidade onde nasceram e vivem os músicos da banda, que se chama Lagarto.

INFONET – A quantas anda o novo projeto da Lacertae?
L –
O novo disco foi gravado entre abril e junho de 2004, em Aracaju, e foi mixado em São Paulo, pelo produtor musical Buguinha DUB (pernambucano, responsável por gravações de nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Cordel do Fogo Encantado, Eder “O” Rocha, Racionais MCs). O lançamento está previsto para o mês de novembro, no Teatro do SESC Pompéia em São Paulo e no Goiânia Noise Festival. Um pré-lançamento será feito no Punka 2004.

INFONET – Como é tocar pela segunda vez no Punka?
L –
É uma oportunidade de mostrar o trabalho na cidade, de uma maneira profissional, já que é tão difícil produzir eventos profissionais por aqui. O Punka é um festival organizado e nós estamos felizes por participar dele.

INFONET – Vocês estão preparando algo de especial para o show do Punka?
L –
A maioria das músicas serão inéditas e fazem parte do nosso segundo CD, “A Volta Que O Mundo Deu”, além de tocar músicas já consagradas do nosso primeiro trabalho, como “Abra A Porta”, “Casulo”, etc.

INFONET – Qual a expectativa para esse show?
L –
Que o som esteja ótimo. Que as pessoas possam sentir as vibrações sonoras da nossa música, e a pegada dos “lagartos”, que é única e marcante.

Por Najara Lima

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