Li e Recomendo – “A Solidão dos Números Primos”

Michel Oliveira dá a dica de leitura desta semana (Foto: Isa Vanny/Arquivo Pessoal)
O Li e Recomento desta semana traz uma dica do fotojornalista Michel de Oliveira. O jovem acaba de concluir a graduação na Universidade Federal e Sergipe (UFS), trabalha nas Assessorias de Comunicação da Funcaju e do TRT. Além da paixão pela fotografia, Michel tem como uma das atividades mais prazerosas do dia-a-dia a leitura. Para os internautas do Portal Infonet ele indica a obra “A Solidão dos Números Primos”, do italiano Paolo Giordano.

Segundo ele, o romance marca a estréia do escritor e é uma grande surpresa. “A obra alia teorias matemáticas à subjetividade literária, criando uma narrativa particular. Os personagens principais do romance, Alice e Mattia, são deslocados da sociedade, mas sem cair na caricatura clichê do melodrama. Ambos sofrem dores concretas, íntimas e pessoais. Mesmo que nada os impeça, não conseguem ficar juntos, como se uma força os impelisse à solidão”, explica Michel.

O livro é dividido em pequenos capítulos, que contam histórias das personagens da infância à vida adulta. “A narrativa favorece a leitura, pois permite que o leitor faça pausas na leitura sem interferir na compreensão da história. A Solidão dos Números Primos é um livro consistente, denso, mas sem ser pedante. Um romance atual, que apresenta bem os conflitos contemporâneos, sem cair nas fórmulas caducas das publicações atuais”, elogia.

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“A Solidão dos Números Primos”

Autor:
Paolo Giordano

Editora:
Rocco

Sinopse: Alice e Mattia são como números primos: divisíveis apenas por um e por eles mesmos. Desde crianças, lidam com traumas que os tornam indivíduos singulares, isolados da sociedade. Alice quase perdeu a perna em um acidente de esqui. Mattia abandonou a irmã gêmea deficiente em um parque, sem nunca mais encontrá-la. Ao se encontrarem na adolescência, reconhecem no outro a sua própria dor, desenvolvendo um forte laço. Eles crescem e, apesar de levarem vidas paralelas, seus destinos sempre se cruzam, mas sem nunca se tocarem realmente.

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