Marco Vilane: poesia, melodia, música

Poesia, melodia, música. São estes os ingredientes que dão o tempero a Avesso, o primeiro CD do cantor e compositor Marco Vilane, a grande atração da próxima edição do projeto Quintas da Assaim. Dono de uma voz privilegiada, o artista consegue transmitir através das canções toda a sua sensibilidade. Parte integrante de uma nova safra de cantores que estão conseguindo trilhar os difíceis caminhos da música, ele vive uma busca incessante, procurando sempre se superar a cada trabalho. Marco Vilane sabe que há ainda muita estrada pela frente, mas tem a certeza de que o primeiro grande passo já foi dado. Avesso é o primeiro CD de MPB no Estado a ser lançado e distribuído nacionalmente por uma grande gravadora, a Caravelas, de São Paulo. Em entrevista ao SERGIPE CULTURAL, o cantor conta um pouco sua história e fala sobre o show da próxima quinta-feira, dia 14. SERGIPE CULTURAL – Como foi o início de sua carreira? MARCO VILANE – Eu comecei cantando em bandas de baile, há 12 anos. Fazendo bailes de Carnaval, essas coisas, até porque eu sou baiano, então não tinha jeito de escapar. Só depois, quando eu descobri meu lado compositor, comecei a cantar em barzinhos. Cantei muito na noite, que é uma grande escola. SC – Você está morando em São Paulo há nove meses. Como surgiu essa oportunidade? MV – Quando eu lancei o CD independente aqui, a repercussão foi muito boa. Daí eu comecei a acreditar mais ainda no meu trabalho. Comecei a participar de festivais nacionais, fui campeão do terceiro festival mais importante do país. Essa vitória me levou a participar do Memorial da América Latina, que foi transmitido em rede nacional. Fui à São Paulo, “bati de porta em porta”, até que consegui fechar um contrato com a gravadora Caravelas, que vai distribuir meu CD pelo país inteiro. SC – Qual a sua visão sobre a nova música que está sendo produzida no Estado? MV – Eu acho que tem muita coisa boa aqui. A música no Estado ficou um tempo esquecida. Mas essa geração nova que está pintando por aí, tem uma mentalidade bastante diferente e uma união maior. A cultura sergipana passa agora por um momento bastante interessante. Não há mais como negar para o país o que é produzido aqui. SC – Como é a música que você compõe e interpreta? MV – Eu sempre fui muito aberto, não sou preconceituoso a nenhum tipo de música. Por isso, venho sofrendo influências de um lirismo e de um regionalismo que eu trouxe da música do interior da Bahia. Quando eu vim para Sergipe, comecei a sofrer influências de coisas que antes eu não escutava tanto, como a de Lenine e Zeca Baleiro. Além disso, tem a influência da música eletrônica, da música acústica. Tudo isso vem se somar ao resultado do que é a minha música. SC – Qual a importância de participar de um projeto como o “Quintas da Assaim”? MV – Eu acho essa idéia muito boa. A música estava precisando ser fomentada aqui em Sergipe. Essa minha participação vem consolidar o meu trabalho e o respeito com que o trabalho está sendo visto aqui, inclusive pela própria Assaim, que é uma Associação de artistas do Estado. SC – O que o público pode esperar do show da próxima quinta-feira? MV – Para quinta-feira, em um show de aproximadamente uma hora e meia, estou programando contar um pouco da minha história, através do meu repertório. Vou começar cantando algumas coisas que remetem ao meu primeiro momento como compositor. Daí vai crescendo, até chegar ao disco Avesso, que é o meu trabalho atual. Além disso, vou cantar também algumas músicas novas. Por Najara Lima

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