Os 50 anos da Sociedade de Cultura Artística de Sergipe (SCAS) foram lembrados pelo seu antigo presidente, o ex-deputado federal e ex-prefeito José Carlos Teixeira. Ele foi presidente da SCAS entre 1958 e 1970, período em que a entidade esteve no auge. Os espetáculos na área de música clássica, ballet, cinema e teatro repetiam-se todas as semanas, elevando o nome da entidade e atraindo cada vez mais sócios. Depois disso, porém, a SCAS foi declinando e passou a viver dos recursos conseguidos pelo aluguel de salas no prédio que construiu na Rua São Cristóvão, esquina com Av. Rio Branco. Diz José Carlos Teixeira: “Ao longo dos últimos 20 anos, a SCAS foi transformada numa sociedade imobiliária, sem que se preste contas ao quadro social, que propositadamente foi deixado de lado e não se dá satisfação a ninguém e as ações culturais foram abandonadas. É hora de revitalizá-la. Convoco a todos para um debate sobre os destinos da SCAS. Quem tem amor às artes haverá se pronunciar, pois quem ama a cultura não vai permitir o descaso, o desaparecimento”.
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