Sérgio de Sá Leitão, Ministro da Cultura, destaca importância dos investimentos nos festejos juninos no Nordeste (Foto: Portal Infonet)

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, está em Sergipe para fazer a assinatura do termo de liberação de R$16 milhões em investimentos para aportar festas juninas na capital e interior, ato que acontecerá na noite desta sexta-feira, 25. Os recursos foram direcionados pelo deputado federal André Moura (PSC), líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados.

Para Aracaju, serão R$4 milhões, que irão dar suporte ao Forró Caju, que volta este ano, e no novo projeto ‘Forró nos Bairros’. Os outros R$12 milhões serão divididos para apoiar os festejos em aproximadamente 20 cidades.

“Os festejos juninos são importantíssimos do ponto de vista cultural, artístico e econômico, por isso fazemos esse investimento. O Forró Caju tem potencial de atração de turismo, o Forró nos Bairros expressa a cultura de Aracaju. São ações complementares positivas, é importante fortalecer os festejos juninos no Nordeste como um todo. São atividades que geram renda, emprego, aumentam a arrecadação, algo extremamente relevante e positivo. Devemos fazer com que sejam sustentáveis e tenham um contínuo desenvolvimento”.

Agora, é feito o processo de convênio com os outros municípios que serão contemplados pelos recursos. A destinação irá variar conforme os projetos e capacidade de cada um, de acordo com Leitão.

Aracaju receberá R$4 milhões para Forró Caju e 'Forró nos Bairros' (Foto: César de Oliveira)

Sérgio Sá Leitão falou sobre o descrédito com que são vistas a destinação de recursos na área cultural, por conta da crise financeira. “Temos proposto no Ministério um novo olhar sobre a política cultural. É preciso que as pessoas entendam que a atividade cultural e criativa é um vetor do desenvolvimento no nosso país, com um impacto significativo na geração de renda e inclusão social, inclusive no aumento de arrecadação. Não é retórica, temos vários estudos que comprovam. Muitas pessoas não conseguem enxergar a cultura desta maneira, então chamamos a atenção para este fato. Se há uma crise e o poder público corta verbas de cultura, não é uma decisão inteligente. Estudos mostram que um real investido gera vários outros reais para a economia. Está mais do que na hora de encarar a cultura como um vetor do desenvolvimento. O aspecto da contribuição econômica precisa ser destacado”, alertou.

Aliada à destinação de recursos para a cultura, o Ministério também providenciou um estudo de impacto econômico dos festejos juninos à Fundação Getúlio Vargas (FGV), avaliando a movimentação financeira provocada, a atração e gastos de turistas. Até o segundo semestre, o relatório deve ser lançado.

Por Victor Siqueira