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A artista visual Gabi Etinger e o fotógrafo Victor Balde (Fotos: Portal Infonet)
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Na noite desta sexta-feira, 27, foi aberta a exposição Êxodo da artista plástica Gabi Etinger e do fotógrafo Victor Balde que resolveram experimentar a união de duas artes em uma mesma exposição.
A idéia nasceu a partir de um edital promovido pelo Sesc. “Surgiu o edital de ocupação da galeria do Sesc. Eu já tinha a idéia de juntar fotografia com xilogravura, conhecia o trabalho do Victor e achei que daria certo”, explicou a artista visual Gabi Etinger.
As imagens retratam pessoas e paisagens dos menores municípios sergipanos. “Pensamos em viajar no interior de Sergipe, trazer o que tem de interessante no interior para a capital conhecer”, afirmou o fotógrafo Victor Balde.
Amparo do São Francisco, Riachuelo, Pedrinhas, General Maynard e Carmópolis estão representados no misto de fotografia e xilogravura, uma arte complementando a outra em um trabalho de meses. “Foram três meses de preparo, de março a junho. Íamos ao lugar, fazíamos as fotos, escolhíamos e depois veio o trabalho de xilogravura que foi a parte mais complicada, afirma Gabi Etinger.
Para inserir a xilogravura nas imagens foi um processo difícil que durou um mês e meio. “Primeiro recortei a imagem no photoshop, depois decalquei em papel manteiga para usar como molde na madeira e finalmente imprimi na imagem. Só a parte da impressão demorou uma semana”, explicou Gabi Etinger.
A exposição é formada por 13 imagens uma com áudio, uma intervenção na parede e um vídeo. “Buscamos as características de cada cidade, como por exemplo Maria Feliciana Francisco e Seu Raimundo da Banda de Pífano em Amparo do São e nas outras imagens foi mais paisagens”, Gabi Etinger.
O público que estava visitando achou a iniciativa interessante. “A coisa da intervenção ficou muito bem pensado. É muito interessante quando se apropria da cidade, da urbanidade e a modifica”, explicou o estudante Jhon Elton.
A artista Josineide Dantas acredita que o trabalho é exclusivo de Sergipe. “Esse é um trabalho ímpar. Eu como artista percebo como a riqueza da exposição é profunda. O bacana disso tudo foi a junção de duas artes no sertão sergipano. Eu considero a exposição ímpar não existe outra como essa, é algo fantástico”, afirmou.
Por Allana Andrade
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