‘Mostra Cinema e Direitos Humanos’ começa hoje

(Foto: Divulgação)

Aracaju está em contagem regressiva para a realização da 9º ‘Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul. Inspirada nos 50 anos do golpe civil-militar, o evento será lançado na próxima quinta- feira, 27, à 18h, no auditório do Museu da Gente Sergipana, em Aracaju. A entrada é gratuita.

Além das sessões de audiodescrição, que acontecerão a partir das 15h do dia 2 de dezembro, esta edição da Mostra promoverá debates entre o público e convidados,  que poderão discutir sobre as temáticas propostas nos filmes, próximo sábado e domingo.

O evento traz debates acerca dos direitos humanos, com filmes que abordam temas como população LGBT e enfrentamento da homofobia, questões culturais e territoriais da população indígena, direitos da pessoa com deficiência, entre outros.

O coordenador local da Mostra, Mário Eugênio, afirma que esta edição terá recorde de público “Este ano teremos a parceria de escolas e universidades, o que é muito importante porque as temáticas voltadas aos Direitos Humanos precisam ser discutidas efetivamente já que infelizmente ainda há muitas pessoas que não compreendem a sua amplitude. Essa edição está muito diversificada com os longas, curtas, com atores nacionais e internacionais, inclusive. Assistir filme é um bom programa e é gratuito”, convida o coordenador da Mostra em Sergipe.

Para o secretário de Estado dos direitos Humanos, Antônio Bittencourt, é importante conhecer os eixos e discutir as temáticas que envolvem direitos humanos. Ele destaca, ainda a participação de um documentário sergipano na Mostra. " De todos os inscritos, o documentário de Laranjeiras foi um dos sete selecionados e na sexta- feira, às 18h, 'Filmes Carta' será exibido, um exemplo que deve servir de estímulo para mais produções em nosso Estado", avalia secretário Bittencourt.

A realização é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com o apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Fundação Euclides da Cunha, além do patrocínio da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em Sergipe, a Mostra conta com a coordenação local de Mário Eugênio Viviane Castro, com o apoio do Governo de Sergipe, por meio da secretaria de Estado dos direitos Humanos e da Cidadania.

Duas sessões de audiodescrição serão promovidas no dia 2 de dezembro, terça- feira. Para essas sessões serão disponibilizados fones de ouvido, a fim de que os deficientes visuais obtenham, ao máximo, a descrição das cenas.

Outros telespectadores poderão apoiar a ação de acessibilidade que marcará as sessões de audiodescrição, ao adquirir bandanas e fones de ouvido para que compreendam as limitações enfrentadas pelos deficientes visuais e auditivos.

Para o secretário de Estado dos Direitos Humanos, a inclusão das pessoas com deficiência na Mostra deve servir de exemplo e estímulo para que cinemas e espaços culturais incluam-nos no contexto. “Os deficientes visuais de uma forma geral estão excluídos dos espaços pela falta de acessibilidade. A Mostra evidencia que é possível participar das sessões e junto a todo o público debater sobre direitos humanos”, revela Bittencourt.

A MCDH na América do Sul ainda disponibiliza material gráfico, tendo toda a filmografia exibida com closed caption (sistema permite que legendas informem não apenas o que é dito, mas também todos os sons que fazem parte da cena) para pessoas com deficiência auditiva. Confira a programação completa.

Com informações da Ascom

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