Tudo pronto para a 12ª Mostra Cinema e Direitos Humanos em Aracaju. A abertura do evento ocorre nesta terça-feira, dia 27, no Museu da Gente Sergipana, com a exibição dos curtas ‘Nós’ (de Thiago Simas e Lucas Storck. Temática – Imigrantes), e ‘Do Outro Lado’ (de Bob Yang e Frederico Evaristo. Temática – População LGBTQ+). Até o dia 14 de dezembro serão exibidos 40 filmes, divididos em 4 submostras: Temática, Panorama, Mostrinha (para o público infanto-juvenil) e Homenagem (que celebra a carreira do ator e diretor Milton Gonçalves).
“Este ano, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 70 anos e será o tema principal. As exibições são gratuitas e muito aguardadas por apreciadores da sétima arte, estudantes e professores. Todas as sessões contam com closed caption, e em sessões selecionadas haverá áudio descrição”, afirma o produtor cultural Mário Eugênio Lima.
A Mostra é uma alternativa muito positiva para a consolidação da cultura e educação em Direitos Humanos, contribuindo para o exercício da solidariedade e do respeito às diversidades. Os filmes abordam as diversas temáticas dos Direitos Humanos como memória e verdade, questões de gênero, população negra, população indígena, população LGBTQ+, imigrantes, direito das pessoas com deficiência, direito da criança, direito dos idosos, direito da mulher, direito à saúde, direito à educação, diversidade religiosa e meio ambiente.
“‘Café com Canela’, ‘Henfil’, ‘Monocultura da Fé’, ‘As Sementes’, ‘O que é isso, companheiro?’, ‘A Rainha Diaba’, ‘Nunca me sonharam’, ‘Carandiru’, ‘Heróis’, ‘Outro olhar – convivendo com a diferença’, ‘Eles não usam Black-tie’, ‘Tente entender o que eu quero dizer’ são alguns dos curtas e longas que serão exibidos na Mostra na capital sergipana”, complementa Mário Eugênio, reforçando que, além do Museu da Gente Sergipana, a programação ocorrerá no Centro Cultural de Aracaju.
Milton Gonçalves
Com mais de 70 filmes no cinema, o ator e diretor Milton Gonçalves, homenageado na Mostra, é um dos mais renomados artistas do Brasil. Presente nas telas e palcos desde a década de 50, participou da história da televisão, do teatro e do cinema brasileiros. Sua versatilidade dramática e seu talento venceram as barreiras que normalmente são impostas aos artistas negros no país.
“Sua atuação no cenário político e sua militância pelos Direitos Humanos e contra o racismo o tornam um desses artistas cuja trajetória precisa ser registrada e cuja história deve ser contada para os jovens. Milton Gonçalves soube como poucos manter um rigor artístico e, ao mesmo tempo, uma atuação e coerência política. Com a proximidade de seus 85 anos de vida, em 2018, é fundamental conhecer o homem, marido, pai, político, ator e diretor Milton Gonçalves”, completa Juciara Rodrigues, diretora de Promoção e Educação em Direitos Humanos do Ministério do Desenvolvimento Humano (MDH).
Fonte: assessoria do evento
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