Ressoa, agora, no infinito
De minha alma, um grito
de alma partida ao meio.
Tomo da pena
E inspiro-me num olhar sem canto,
Sem viço,
Que se dispersa
Do brilho da lua
E que muito lúgubre flutua num vazio
e se enegrece
diante da dor que o cega
Ai…
Dói a dor de um amor
Sem o mor,
De um calor sem corpo,
De um toque que toca o vento,
De uma estrela sem o brilho,
De um luar sem noite e sem luz
Como dói esta dor tão doída
De uma ilusão perdida,
Dentro de um mundo só meu,
Desnudado pelo tamanho da agonia
Que o desfigura
Ai… como dói a dor
desse sentimento,
que continuo a sentir,
mas que finjo não tê-lo
por me ter sido imposta
a vontade de não mais senti-lo.
Ai…
As lágrimas que inundam minh’ alma e
minha face perdidas
Ai… dor imensurável, perdida no tempo. Por que te sinto?
Por que te sinto queimando
Meu eu dolente
Doente…
Pareço estar dormente, num mar
Perdido, feito uma nau,
Em noite tempestiva,
Sem luar,
Sem mar,
Sem a mar.
Como dói essa dor
Que só quem sabe ouvir estrelas,
Reconhece e pode beijar.
Por Gustavo Aragão
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