O polêmico e intenso musical ‘ Desconto” da premiada Cia das Artes Tetê Nahas está de volta as terras sergipanas. Depois de realizar temporada de sucesso no Sesc Tijuca, no Rio de Janeiro e ser aclamado pelo público e crítica em Nova Friburgo/RJ, durante o Festival Sesc de Inverno, o musical inspirado em Nelson Rodrigues e baseados em fatos reais deve emocionar aqueles que se farão presentes no 36º Festival de Artes de São Cristóvão, nesta sexta, 15, às 11h, no Museu Histórico de Sergipe.
A peça, que será apresentada de forma gratuita, conta com trilha sonora original do cantor e compositor Sena, que executa as músicas ao vivo, junto com o elenco. O Museu Histórico de Sergipe fica na Praça São Francisco, Patrimônio da Humanidade, na cidade histórica de São Cristóvão.
“O FASC é um dos principais palcos do artista sergipanos de todos os tempos. Estar neste festival representa muito mais que uma simples apresentação, é integrar um evento que tem história na resistência ao pré-estabelecido, porque sempre foi neste espaço da Cidade Mãe onde nós tivemos a liberdade de expressar nossa arte, nossos inventos e propagar nossos intentos. ‘Desconto’ dialoga perfeitamente com a proposta do festival que é “ Resistir Para Existir”, Nossa expectativa é de ansiedade, emoção, euforia em junto com essa plateia pensante e pulsante levar essa reflexão que propomos ainda mais além”, explicou a atriz e bailarina Tetê Nahas, diretora geral do espetáculo
Desconto
O espetáculo é inspirado na obra de Nelson Rodrigues, baseada em fatos reais e uma livre adaptação de contos de Carlos Cauê, com trilha sonora original de Sena. A obra promete bastante polêmica porque, segundo, Tetê os temas abordados são fortes. “ Tratamos de machismo, abuso sexual, violência doméstica, homofobia e incesto. Desconto é resultado de pesquisas, impressões, expressões, reflexões, lamentações, porque não dizer, revolta. É um grito silencioso, um pedido de Socorro a sociedade. Sem Apontar culpados e ao mesmo tempo, mostrando as “ razões” irracionais que levam a esses atos e também como uma família se destrói e se reergue ao passar dos anos”, explica a diretora.
O processo foi iniciado em 2013 através de leituras de texto, entre eles, alguns contos do livro “ Contos de Vida e Morte” de Carlos Cauê. “ Há muito tempo eu trabalhos os contos de Cauê com meus alunos. Dessa vez eu trouxe para a Companhia também como exercício de atuação, e seguimos, fundindo histórias, reiventando-as e acrescentando-as, com muito exercício de improvisação para chegarmos “ no ponto” em 2017” detalha Tetê. Ainda segundo Nahas, a escolha das músicas também foi um caminho natural “ A gente teve uma fase que tínhamos apenas um esboço do texto e faltava as músicas. Convém lembrar que em musicais, são as músicas o ponto alto dos personagens em que eles expressam ações e sentimentos. Ouvimos de tudo, até que chegamos ao meu amigo Sena. Encaixamo-as ao texto e formatamos a peça”.
Para Sena, oi uma grata surpresa. “ Tetê é uma amiga querida e ligou para minha esposa pedindo o play back, eu achava que era para um coral. Até que um dia ela nos convidou para assistir a um ensaio e eu fiquei muito surpreso, primeiro porque nunca pensei que as minhas músicas, que são reflexo do que eu vivo, pudessem integrar um espetáculo teatral, segundo que elas se encaixassem tão perfeitamente a história e terceiro pela forma totalmente original e inovadora que essa peça será apresentada, Rapaz, eu não pensei duas vezes e me disponibilizei para além de integrar a trilha, tocar durante a peça. Será uma experiência completamente nova para mim”, relata Sena.
Fonte: assessoria do espetáculo
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