Baiano e com 28 anos de carreira no humor, Renato Piaba se define como um artista polivalente e adaptável. O artista – que volta a Aracaju neste domingo, 20, para apresentação do seu novo espetáculo – conversou com o Portal Infonet e destacou sua trajetória, seu novo show e as novidades na carreira.
“O rei voltou dando o seu melhor!” foi o recado do artista para o público sergipano, que terá a oportunidade prestigiá-lo novamente no espetáculo “Quarentena”, a partir das 20h, no Teatro Tobias Barreto.
Confira a entrevista:
Portal Infonet – Como você definiria o Renato Piaba hoje?
Renato Piaba – Eu defino Renato Piaba como um artista polivalente, um artista adaptável, que consegue se transformar, se moldar pra o momento atual, porque só assim se tem sucesso. Tem que entender que os tempos mudam e que as coisas mudam. E eu mudo como um camaleão. Hoje é proibido falar sobre milhões de coisas e eu acompanho a evolução do momento. Essa é a minha definição no momento atual.
Portal Infonet – O que te motivou a trocar a carreira de professor de educação física pela carreira de humorista?
Renato Piaba – O que me motivou a trocar de carreira foi o fato de que uma carreira foi engolindo a outra. Teve um tempo que eu ainda conseguia ser professor e ser humorista, mas teve determinado momento, que isso já não mais acontecia. Até porque eu fui o primeiro humorista do país e da Bahia. Na minha época, tinha peça de humor, mas apenas eu era humorista. Então, teve uma hora que eu não conseguia mais. Hoje a educação física serve para que eu possa fazer aula pra mim mesmo, ir pra academia, me cuidar. Mas o que tinha que dar com a educação física como meio de sobrevivência já deu.
Portal Infonet – Como o humor entrou em sua vida?
Renato Piaba – O humor entrou na minha vida meio que por acaso. Eu nunca pensei que seria um artista, eu sempre fui velejador de surf e sempre gostei de festa. Eu era diretor de bloco de carnaval e fazia humor apenas de brincadeira para poder alegrar, ou então pra pegar as gatinhas..rsrsrs. Porque eu era feinho, mas eu era engraçado. E você sabe que homem engraçado dá sorte…rsrsrsrs. E de repente aconteceu de virar um um humorista. Quando eu vi, já estava acontecendo. Acho que isso foi e, até hoje, é uma missão.
Portal Infonet – Sobre o show do retorno aos palcos, o que devemos esperar?
Renato Piaba – Esperem o melhor que eu puder dar. Porque a emoção que está dentro de mim, depois de cinco anos sem botar os pés nos palcos de Aracaju, é imensurável. Você não tem noção. Se vai ser bom para você, para mim vai ser alucinante. Porque eu não faço humor por dinheiro, eu faço humor porque eu amo e eu amo essa cidade, sou cidadão aracajuano. Se eu tenho 28 anos de carreira, eu tenho nesta cidade, pelo menos, no mínimo, 26 anos. Então, é isso que vocês podem esperar. O rei voltou dando o seu melhor!
Portal Infonet – Qual a sua expectativa para o show aqui em Sergipe?
Renato Piaba – A minha expectativa é a seguinte: por mais que eu tenha 28 anos de carreira, adrenalina e ansiedade sempre vão existir em mim quando eu tenho que fazer um grande espetáculo. Então, a volta pra Aracaju não é uma volta comum de show, porque eu venho fazendo show durante a pandemia, mas é a adrenalina. Eu chego a me tremer todo, eu sei que eu vou chorar quando ver meu público. Eu me conheço, não tem jeito, eu sou emoção pura.
Portal Infonet – Depois daqui, quais serão seus próximos passos?
Renato Piaba – Eu estou com quatro shows paralelos. Tenho o “Quarentena”, o show de agora, mas que deve sair de cartaz provavelmente em dezembro. Tenho ainda um stand-up comedy, que eu escrevi porque entrei em cartaz em São Paulo e também tenho um novo espetáculo que eu estou escrevendo que se chama “Perrengue Chique”.
Agora a cereja do bolo é o “Doutor Piaba, o Retorno” porque a maior vendagem de DVD da minha vida foi com o “Doutor Piaba” e eu escrevi esse show com alguns doutores que , inclusive, já morreram. Esse novo show (Doutor Piaba, o retorno) escrevi com 10 médicos jovens e estou trazendo um retorno junto com “O Paciente”, que já foi um show meu, com “Piabete”, que eu vou tá de enfermeira, e com o “Doutor Piaba”, que vou apresentar no final. Esse espetáculo estreia em março, em Salvador, no Teatro Jorge Amado, e deve vir aqui para Aracaju em abril ou maio.
Por Luana Maria e Verlane Estácio
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