O Salvador do Treze: uma obra de filho para pai

Livro narra a transformação social vivida pela Colônia Treze a partir do cooperativismo

No próximo dia 9 de fevereiro, às 19h3o, será lançado o livro O Salvador do Treze”, de autoria de Luiz Hermínio de Aguiar Oliveira, o livro “O Salvador do Treze”. A obra explica o projeto de transformação social dos pequenos agricultores da Colônia Treze, em Lagarto – SE, empreendido por seu pai, Luiz Alves de Oliveira, na década de 1960.

Cardiologista e professor do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde exerceu funções administrativas como pró-reitor de Graduação, vice-reitor e reitor, Luiz Hermínio precisou, mais do que conhecer o trabalho do seu saudoso pai (in memoriam), entender os fundamentos do desenvolvimento rural.

É por isso que afirma não se tratar de uma obra familiar, mas de um estudo técnico, prato cheio para quem busca entender os princípios e a dinâmica do cooperativismo. “O livro é resultado de uma idolatria ao meu pai e a um trabalho missionário e árduo que ele teve, que ainda não tinha sido detalhado”.

A ideia de reconstruir passo a passo o trabalho de Luiz Alves surgiu em 2011, quando a escola estadual que recebeu seu nome, na Colônia Treze, lhe prestava mais uma homenagem durante a comemoração de Independência do Brasil, o consagrando como “Salvador do Treze”.
Apesar de Luiz Alves ser citado em trabalhos sobre o desenvolvimento da região e ter visibilidade em expedições nacionais e internacionais ainda em vida, Hermínio sentiu a necessidade de “traduzir essa obra para os sergipanos, para o Brasil e para o mundo”.

A escolha da Editora do Diário Oficial de Sergipe – Edise para editoração foi rápida: “por ser uma instituição pública, que tem vínculo com órgãos públicos e para dar visibilidade”. O lançamento será Às 19h30, no auditório da Sociedade Semear, na rua Vila Cristina, 148, bairro São José, em Aracaju.

O cooperativismo

A obra apresenta o cooperativismo como modelo de desenvolvimento rural que tira a concentração do lucro das mãos dos atravessadores e partilha entre os agricultores. Nas palavras de Luiz Alves, em citação no livro, “o cooperativismo pode transformar um bolsão de miséria na maior riqueza da área, desde que quem vá tomar conta dos cooperados saiba ensinar a prática democrática da gestão”.

“A cooperativa tem o poder de arrecadar a produção, armazená-la, esperar a época de vender, fazer o estudo de onde vender a melhor preço, providenciar caminhão pra transportar e o representante para entregar o produto”, explica Hermínio.

Fonte e foto: Segrase

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