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Mais de 110 livros podem ser encontrados na biblioteca (Foto: Fabiana Costa) |
O ano de 2012 é especial para a literatura brasileira por marcar o centenário do escritor Jorge Amado, reconhecido internacionalmente e cujas obras já foram adaptadas para novelas e filmes de grande sucesso. Em Aracaju, sua obra completa se encontra plenamente acessível a toda a população na Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED).
O acesso às obras do autor na BPED é fácil e a quantidade de opções (mais de 110 livros) é um bônus para os leitores, que podem escolher quais livros ler e até as edições de um mesmo título. Para a diretora da biblioteca, Maria Sônia Carvalho, é muito importante que a memória do autor seja preservada, pois suas obras não perdem a contemporaneidade, além de serem muito importantes para o contexto social e cultural de Sergipe e demais Estados da região Nordeste.
A Biblioteca Pública Epifânio Dória fica localizada na rua Doutor Leonardo Leite, sem número, bairro 13 de Julho. O telefone é (79) 31791907. Para fazer o cadastro na biblioteca, basta apenas levar um comprovante de residência e um documento original com foto. Os livros podem ficar até 14 dias com o usuário.
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Jorge Amado (Foto: Divulgação) |
Jorge Amado
Nascido a 10 de agosto de 1912, em Itabuna (BA), Jorge Amado escreveu seu primeiro livro, “O País do Carnaval”, em 1930. Membro do partido comunista, foi condenado à prisão pelo governo Getúlio Vargas mas, como não podia ser preso por causa da idade, foi confinado em Sergipe, no município de Estância. Lá, escreveu algumas de suas principais obras, como “Capitães da Areia” e “Mar Morto”, e tirou inspiração para muitos de seus personagens. Morreu em Salvador, no ano de 2001, prestes a completar 89 anos.
Jorge Amado é um dos autores mais lidos no Brasil e quem lê sua obra se encanta. A assistente social Taiane Almeida, por exemplo, conta que gostou muito dos livros assinados pelo autor. “Eles retratam de forma fidedigna a realidade brasileira, e não de uma maneira romântica”, justifica. Já Mariana Oliveira, formada em direito, acredita que sua obra deveria ser mais apreciada pelos nordestinos, pois a cultura da região é muito rica.
Fonte: Secult
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