Foi lançado na tarde desta quarta-feira, 14, no Museu da Gente Sergipana o livro ‘Uma Luz em Minha Vida: Umbanda’. A obra de autoria do mestre em Educação, Fábio Maurício, a servidora pública, Thaís Lima e da jornalista Cândida Oliveira apresenta relatos de umbandistas, descrevendo como a religião mudou a vida delas.
Na próxima quinta-feira, 15, a religião euro-afro-brasileira celebra 110 anos de existência, e por isso, o lançamento do livro ganhou significado ainda mais especial. “A luta para o verdadeiro umbandista começou hoje, apesar dos 110 anos da religião. O aniversário da umbanda e o lançamento do livro tem esse único significado, de que a luta continua e que as pessoas precisam conhecer a nossa religião que é genuinamente brasileira”, afirma Fábio Maurício.
A obra, segundo Cândida Oliveira, traz as histórias de vida das pessoas que abriram seu coração para contribuir com a produção do livro. “A gente decidiu divulgar, com a autorização de todas essas pessoas, para que o público leitor seja tocado e que possa aprender sobre a umbanda. Ela é uma religião que prega caridade, o amor sem interesse comercial”, comenta.
De acordo com a jornalista, o processo de elaboração do livro durou cerca de quatro anos e o lançamento dele faz parte do 8° Encontro de Umbandistas de Sergipe. “Foi um processo de maturação. Criar, ver as histórias e a composição delas, foi um percurso de quatro anos”, conta. “Há oito anos o Centro de Umbanda Caboclo Tupy realiza esse encontro e amanhã teremos uma exposição no Festival de Artes de São Cristóvão”, explica.
A exposição no Festival de Arte de São Cristóvão tem início às 17h, na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na praça da Matriz, em São Cristóvão.
por Yago de Andrade
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