Fito os olhos assombrados da poça lamacenta com a qual me deparo, ao subir a ladeira dos Tempos, e nela reflete o mundo disforme e estilhaçado que transborda minha alma e salta-me dos olhos, no exato momento em que a luz de fibras da lua óptica assombra as trevas que circundam a poça lodosa em que meu ser se encontra e cabe. Por Gustavo Aragão Cardoso * Todos os direitos estão reservados ao autor perante a Lei de Direitos Autorais.