ORSSE apresenta ópera La Bohéme no TTB

Nos dias 6 e 8 de julho (quarta e sexta-feira, respectivamente), às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), no âmbito de sua série Mangabeiras, leva ao palco do Teatro Tobias Barreto (TTB) um dos títulos de maior sucesso da história das óperas: ‘La Bohème’, do compositor italiano Giacomo Puccini (1858-1924), em forma de concerto. O grande elenco, composto por artistas de renome nacional e internacional, terá a direção artística e regência do Maestro Guilherme Mannis. A ORSSE tem a coordenação da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e patrocínio do Instituto Banese e do Banese Card.

A série Mangabeiras carrega em seus programas ações musicais inéditas, executadas pela ORSSE e seus convidados durante a temporada 2011 de concertos. A ópera “La Bohème” é um desses momentos especiais, destinados a transmitir ao público sergipano o deslumbre de uma apresentação operística. Esta será a primeira vez que a ópera será realizada no estado, e promete ser um evento grandioso, a exemplo da ópera Aïda, na temporada 2010 da orquestra.

As récitas contarão com grande elenco, repleto de nomes importantes do cenário lírico nacional como os sopranos Daniella Carvalho (Mimi) e Carla Cottini (Musetta), o tenor Marcello Vannucci (Rodolfo), os barítonos Sebastião Teixeira (Marcello) e David Marcondes (Schaunard), e os baixos Cláudio Alexandre (Colline) e Saulo Javan (Alcindoro).

De grande competência, o elenco alia nomes com experiência internacional a revelações sergipanas, caso do baixo Cláudio Alexandre. Daniella Carvalho, por sua vez, reside em Nova York e tem mãe sergipana, voltando a sua origem portanto. Cantores como Marcello Vannucci, Sebastião Teixeira, David Marcondes e Saulo Javan voltam aos palcos locais depois de apresentações impecáveis, e Carla Cottini, soprano revelação nos palcos paulistas, fará sua estreia com a orquestra.

No palco marcam presença ainda as presenças dos Coros Sinfônico e Infantil da ORSSE, sob a regência de Daniel Freire e a preparação vocal de Verônica Santos. Um dos grupos estáveis da ORSSE, o Coro Sinfônico é formado por 60 cantores que têm desenvolvido um importante papel para o desenvolvimento da música coral no Estado de Sergipe. Já o coro infantil é composto de crianças de 7 a 14 anos, e faz com a orquestra sua terceira apresentação.

A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, defende que a ORSSE tem grande potencial inovador e mostra esta característica a cada apresentação, como nesta ópera inédita em Sergipe. “A orquestra sergipana tem surpreendido a todos nós a cada espetáculo, com
apresentações cada vez mais emocionantes e com uma técnica impressionante. Dessa forma, a realização de uma ópera tão grandiosa só tende a valorizar ainda mais o trabalho da nossa orquestra”, ressaltou Eloísa.

Já o maestro e diretor artístico da ORSSE, Guilherme Mannis conta, relembrando o enorme sucesso da ópera Ainda realizada em maio de 2010, que “A ópera nunca esteve tão popular entre nosso público, e carece de incentivo. Em todo o Brasil, o que vemos são teatros lotados e público sedento por essas atrações, capazes de unir tramas envolventes a textos musicais extremamente sofisticados. É uma honra poder apresentar “La Bohème” ao público sergipano, pois trata-se de um dos títulos mais belos, consagrados e conhecidos da ópera romântica italiana”.

Sobre a ópera
Uma obra prima do realismo poético, La Bohème se inspira numa obra francesa e, mais particularmente, parisiense. Essa ‘história de amor’ comovente e realista dá ensejo a Puccini de evocar a Paris romântica de 1830, com seus cafés cantantes, seus mercados rumorosos, sua atmosfera alegre e suas figuras pitorescas: vendedores ambulantes, modistas galantes, jovens artistas que levam uma vida ‘boêmia’, animada pelas amizades e os amores precários, mas sempre espreitada pela miséria e pela doença. Muito distante dos temas heróicos, marcada pelo desejo de “pôr em música paixões verdadeiras” (segundo as palavras do próprio Puccini), essa ópera se inscreve nas preocupações da ‘jovem escola italiana’ inaugurada por Mascagni (Cavalleria Rusticana). Mas o verismo de Puccini é transcendido pela poesia.

Orquestra Sinfônica de Sergipe
06 e 08 de julho, quarta e sexta-feira, 20h30
Ingressos R$ 15 e R$ 7,50

Fonte: Secult

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