ORSSE e Coro Sinfônico apresentarão Schumann nesta 5ª

Apresentação será nesta quinta, 31, a partir das 20h30, no TTB

Nesta quinta-feira 31 de agosto, a partir das 20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a batuta de seu maestro titular Guilherme Mannis, realizará um dos mais importantes concertos de sua Temporada 2017. Com a participação do Coro Sinfônico,  regido pelo maestro Daniel Freire, e com solos da soprano Verônica Santos, o grupo apresentará, de forma inédita no Brasil, a Missa em Dó menor, do compositor alemão Robert Schumann. A apresentação contará ainda com a presença do clarinetista sergipano José Batista Junior, radicado no Rio de Janeiro e professor da UFRJ, que será o solista da noite. O concerto será marcado também pela estreia mundial da obra Pseudodivertimento para Clarineta e Orquestra, do compositor brasileiro Roberto Macedo.

“Um verdadeiro diamante, esquecido pelos intérpretes”. Assim é classificada a “Missa em Dó Menor” pelo maestro Guilherme Mannis. A peça, nunca antes executada no Brasil, data de 1852 e escrita em latim, demanda uma grande capacidade do Coro. “É uma evidência da última fase composicional do artista, que a escreveu em momentos de lucidez e busca de espiritualidade, com um já considerável estado de demência. Vale ressaltar que a apresentação da Missa, como nos demais concertos da ORSSE, é desprovida de qualquer sentido litúrgico, tratando-se apenas de uma realização de excepcional obra artística”, explica o Mannis.

Um outro momento importante do concerto é o retorno aos palcos sergipanos do clarinetista José Batista Júnior, estreando um concerto composto em sua homenagem pelo Professor Doutor Roberto Macedo, responsável pelas cadeiras de composição e fuga da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O Pseudodivertimento para Clarineta e Orquestra demonstra a grande capacidade de escrita do autor, aliando o virtuosismo e a capacidade expressiva do instrumento a momentos de grande leveza e elegância na orquestra.

Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Teatro Tobias Barreto. A ORSSE é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura.

Sobre o clarinetista solista:

José Batista Jr. é natural de Aracaju e reside no Rio de Janeiro desde 1998. Entre 2002 e 2012, atuou como clarinetista e claronista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de atuar como convidado em diversas orquestras no Rio de Janeiro e no Brasil. Desenvolve atividades ligadas à música de câmara e música contemporânea, atualmente participando do Abstrai Ensemble – grupo dedicado à música contemporânea conjugando o uso de instrumentos tradicionais às novas tecnologias – e do Trio Paineiras. Em 2011 é aprovado em concurso público para UFRJ e desde então é professor de Música/Clarinete da Escola de Música/UFRJ.

Sobre a cantora solista:

Verônica Santos é soprano graduada em Canto Lírico pela Escola de Música da UFBA e pós-graduada pela UNB. Como docente ministrou disciplinas na Graduação de Canto da Escola de Música da UFBA. Profere palestras em eventos como na “Semana da Canção”, realizado no Conservatório de Música de Sergipe (2016). Desde 2011 é preparadora vocal do Coro Sinfônico da ORSSE. Já esteve sob a regência de Rosa Eugenia Vilas Boas, Lanfranco Marcelletti, Horst Schwebel, Pino Onnis, Russel Shelley (EUA) e dos maestros Guilherme Mannis e Daniel Nery.

Sobre o Coro Sinfônico da ORSSE:

Trata-se de um dos mais destacados grupos vocais nacionais. Foi criado em 2005, já sob a regência do maestro Daniel Freire. Executou integralmente, com a Orquestra Sinfônica de Sergipe, obras como a “Nona Sinfonia” e a “Fantasia Coral” de Beethoven, a cantata “Carmina Burana” de Orff, o “Nänie” de Brahms, o “Choros nº 10” de Villa-Lobos, o “Messias”, de Händel, a “Missa de Santa Cecília” do Pe. José Maurício Nunes Garcia, o “Te Deum” de Bruckner, a “Missa Nelson” de Haydn, além das óperas “Orfeu e Euridice” de Gluck, “La Bohème” e “Tosca” de Puccini e “Aida” de Verdi. Também executou a “Missa da Coroação” e o “Requiem” de Mozart, o “Gloria” de Vivaldi, o “Hino das Nações” de Verdi, o medley do musical “Les Miserables” de Claude-Michel Schönberg, a “Suite Nordestina” com arranjo de Ronaldo Miranda, além de excertos das óperas “O rapto do Serralho” de Mozart, “Cavalleria Rusticana” de Mascagni, “Nabucco” de Verdi, “Os Mestres Cantores de Nuremberg” e “Tannhauser” de Wagner. Já atuou sob as batutas de Guilherme Mannis, Daniel Nery, Marcelo de Jesus e Isaac Karabtschevsky. A partir de 2011, a preparação técnica e vocal do Coro Sinfônico vem sendo realizada pela soprano Verônica Santos, que desde então desenvolve um trabalho específico com aulas de canto para os membros do coro, proporcionando um significativo crescimento vocal do grupo.

Fonte e foto: Ascom Secult

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