Orsse surpreende com repertório de metais e percussão

Orsse traz novidade e surpreeende o públic (foto: Secult)

Muitas surpresas marcaram a última apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). Em parceria do Grupo de Percussão do Conservatório de Música de Sergipe, os músicos da Orsse realizaram na noite desta quarta-feira, 2, um concerto eclético com repertório inteiramente baseado em composições da nossa era. A apresentação deu destaque a obras com percussão nas mais variadas formações e peças orquestradas para grupo de instrumentos de sopros de metais.

Denominado “Concerto Reativo”, o concerto abordou peças do século XX e XXI, como “Vous avez du feu?” (Você tem fogo?) do compositor francês Emanuel Sejourné, “Um americano em Paris” do jazzista americano George Gershwin, e o tradicional “Tico-tico no fubá”, do brasileiro Zequinha de Abreu.

Segundo o diretor artístico e maestro titular da Orsse, Guilherme Mannis, o programa do concerto abordou peças de vanguarda que vão desde aquelas para instrumentos não usuais de percussão, até peças bem mais tradicionais. “É um concerto bem eclético que mostra um pouco da nossa contemporaneidade nos seus mais diversos aspectos”, explicou.

Os grupos de percussão têm, nas últimas décadas, mudado os paradigmas sonoros e artísticos das salas de concertos. Longe de serem instrumentistas restritos, os percussionistas são alguns dos mais completos profissionais da música, pois têm de dominar desde os instrumentos tradicionais, tímpanos, pratos, bumbos, até a percussão popular, propostos experimentalmente por compositores ávidos por pioneirismo.
Sob o comando do professor, Hélvio Mendes, o Grupo de Percussão juntou elementos como isqueiro e sacos de papel, agradando o público presente e o deixando o palco do teatro Atheneu pequeno para tamanha inovação. Há cinco meses à frente do Grupo, ele considera a apresentação junto à Orsse uma grande realização. “Alguns alunos começaram a tocar percussão há três meses e estar no palco do Atheneu, num evento que faz parte do calendário da Orquestra, para eles é magnífico. Para mim é uma felicidade grande pela confiança no trabalho que está sendo realizado”, relatou.
Para o técnico de instrumentação, Weider Oliveira, a apresentação trouxe elementos comuns do dia a dia de uma forma mais harmônica. “Não conheço muito profundamente a música erudita, mas aqui nós encontramos os elementos aprofundados que numa musica comercial encontraremos encaixados formando algo harmônico, o estudo é muito mais aprofundado”. É o que também pensa o engenheiro agrônomo, Rui César.  “Eu vi o desmembramento dos elementos da percussão, é pura arte, achei muito bacana, foi possível ver os elementos que você vê diariamente só que de uma forma artística”, relatou.
A Orsse é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e as próximas apresentações acontecem nos dias 16 e 17 de dezembro, no Teatro Tobias Barreto, com a participação do Coro Sinfônico e solistas. Os concertos irão celebrar os 30 anos da Orquestra Sinfônica de Sergipe.

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