Oscar 2016 será apresentado no próximo domingo, 28

Poucos filmes que concorrem ao oscar foram exibidos em Sergipe (Foto: Arquivo Infonet)

Esta é a semana do Oscar. Era para estar pululando de lançamentos ligados ao mais famoso prêmio do cinema. Pensam que é isto que está acontecendo? Que nada! A mais famosa rede de cinema do Brasil simplesmente não tem Aracaju em boa conta, tanto que os principais concorrentes aqui não chegaram, nem vão chegar.

Um circuito menor, o Cinema Vitória, é que está proporcionando ao sergipano assistir a dois títulos que estarão na festa de domingo. Exibe “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu que, ineditamente, concorre na categoria animação; e “O Abraço da Serpente”, uma coprodução entre países sul-americanos que está na categoria de melhor filme estrangeiro (infelizmente não se enquadrou aí o excelente “Que Horas Ela Volta?”, de Anna Muylaert).

“O Menino e o Mundo” é uma excelente animação, mas dificilmente ganhará de um produto  industrializado da Pixar, “Divertida Mente”. No domingo a gente confere. “O Abraço da Serpente”, apresentado pela Colombia, pode estar mais perto do Oscar de filma estrangeiro do que se imagina. Os concorrentes são: “5 Graças”, da França; “O Filho de Saul”, da Húngria; “O Lobo do Deserto”, da Jordância e “A War”, da Dinamarc. Os dois primeiros citados são os que levam a preferência dos apostadores.

Na noite de domingo próximo, no Teatro Dolby, em Los Angeles, ocorre a 88ª festa de entrega do Prêmio Oscar, a mais famosa láurea do cinema norte-americano. É o sonho de todo profissional ligado à arte e a indústria do cinema é sair de lá com uma estatueta debaixo do braço. O boneco era tão feinho – e continua feinho mesmo … – que uma certa atriz de Hollywood batizou-o de Oscar, porque ele se parecia com um tio dela que se chamava Oscar…
Todos os anos o ritual é o mesmo. Mal entra um ano novo, a Academia de Artes e Ciências de Hollywood reúne-se para fazer as indicações de quem vai concorrer nas várias categorias. Este ano, oito filmes concorrem a estatueta – geralmente são dez os concorrentes, anteriormente eram apenas cinco. Nos demais setores são cinco os concorrentes para cada categoria. Podem então ir fazendo suas apostas.

A cerimônia pode ser acompanhada por canais de televisão. Em anos anteriores, a Rede Globo transmitia a festa, mas só começava duas horas depois de iniciada, porque ela não suspendia sua programação normal. Perdia muita audiência por causa disso. E também porque a tradução simultânea embolava e aí, mais das vezes, não se conseguia ouvir direito os discursos de agradecimento.

Como em anos anteriores, este ano será uma festa capenga para os sergipanos. É que muitos dos filmes que serão badalados durante a festa não lograram exibição na programação dos nossos circuitos exibidores. A Rede Cinemark, por exemplo, prefere lançar seus abacaxis de custo baixo – por exemplo, “Boneco do Mal” – a passar qualquer produto de conteúdo acima do normal, como “O Quarto de Jack”, que estreou a semana passada em todo o Brasil menos aqui em Aracaju.

Concorrem ao Oscar de melhor filme: “Perdido em Marte”, “Mad Max Estrada da Fúria”, “O Regresso”, “Spotlight, Segredos Revelados”, “A Grande Aposta”, “O Quarto de Jack”, “Brooklin”, “Ponte dos Espiões”. Podem apostar em “O Regresso”, obra do diretor mexicano Alexandre Gonzalez Iñarritu, obra que pode dar a Leonardo DiCaprio o prêmio de melhor ator.

Ele concorre junto com Eddie Redmayne por “Uma Garota Dinamarquesa”; Matt Damon por “Perdido em Marte”; Michael Fassbender por “Steve Jobs”; Bryan Cranston por “Trumbo, Lista Negra”. Se o Oscar não for para Di Caprio certamente vai para Redmayne

Os candidatos a atores coadjuvantes são Mark Ruffalo (por “Spotlight”), Mark Rylance, por “Ponte dos Desejos”; Christian Bale, por “A Grande Aposta”; Tom Hardy, por “O Regresso”; Sylvester Stallone, por “Creed”. O que, Stallone com um Oscar nas mãos? Tudo pode acontecer, mas apostem em Tom Hardy por “O Gresso”.

Como melhor atriz, concorrem Charlotte Rampling, por “45 Anos”, Saoirse Ronan, por “Brooklyn”; Cate Blanchet, por “Carol”; Jennifer Lawrence, por “Joy” e Brie Larson, por “O Quarto de Jackson”. Estão no páreo de melhor atriz coadjuvante: Rachel McAdams, por “Spotlight”; Jennifer Jason Leigh, por “Os Oito Odiados”; Rooney Mara, por “Carol”; Kate Winslet, por “Steve Jobs”; e Alicia Vikander, por “Garota Dinamarquesa”. Tomar o Oscar de melhor atriz de Brie Larson, de “O Quarto de Jack” vai ser difícil. E de Kate Winslet como melhor atriz coadjuvante também não vai ser fácil. Mas Rooney Mara e Alicia Vikander concorrem por fora.

Na lista de melhor diretor, estão no páreo: Alexandro Gonzalez Iñarritu por “O Regresso”; Adam McKay, por “A Grande Aposta”, Lenny Abrahamson por “O Quarto de Jack”, Tom McCarthy, por “Spotlight”; e George Miller, por “Mad Max Estrada da Fúria”. O mexicano Iñarritu fez um trabalho em “O Regresso” para agradar a plateia norte-americana. Conseguiu. Só falta levar o Oscar para casa.

Para o público brasileiro, o Oscar deste ano é especial: concorre ao título de melhor animação o nosso “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu  Ganhar de “Divertida Mente”, obra da Pixar, é uma tarefa quase impossível. De qualquer forma projetou universalmente a animação brasileira.                                                                                                                     

É isso aí. Então é sentar frente à televisão, com um balde de pipoca no colo e ficar torcendo pelos seus favoritos.

Por Ivan Valença

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