A origem do samba tem uma relação direta com a construção histórica do país, por conta da fusão dos povos e de suas culturas. Pensando em resgatar essa história, foi formado na cidade de Salvador, Bahia, em meados do ano de 2007 o projeto “Pagode dos Parceiros”. Pagode dos Parceiros / Foto: Divulgação
Sérgio Carvalho, diretor musical da banda, garante que “o samba conseguiu unificar os povos” e por isso o projeto quer levar para a sociedade todos os segmentos do samba misturados num único som. “O projeto quer resgatar a cultura brasileira, unindo o samba carioca, o samba romântico e o samba do candomblé”, completa.
A banda
“Fazemos um resgate cultural e homenageamos o Orixá Xangô, que é o Rei dos Justos. Essa fusão é o nosso destaque e diferencial no mercado”, afirma.
O som possui influência ainda do samba misturado com o baião, jazz e com algumas batidas do reggae. “Nós fazemos música popular brasileira”, garante. Para esse projeto dar certo, Sérgio conta que a banda é formada por um total de 21 pessoas, sendo 13 músicos e três cantores.
“Desses 15 músicos, temos o saxofonista e o violonista formados em música pela Universidade Federal da Bahia [UFBA]”. Produtor musical do Pagode dos Parceiros, Sérgio Carvalho (esq.)
O primeiro single da banda “Meu Samba”, faz parte do CD “Pagode dos Parceiros”, que traz composições próprias e alguns sambas de roda já conhecidos da sociedade.
Shows
O público sergipano poderá conferir o som dos baianos no dia 22 de agosto, ainda sem local confirmado. Quer saber mais sobre o Pagode dos Parceiros? Em breve, o site da banda estará no ar.
Por Mariana Rocha e Gabriela Amorim