PMA reinaugura monumento em memória ao poeta Mário Jorge

Como forma de homenagear um dos maiores poetas sergipanos de todos os tempos, a Prefeitura Municipal de Aracaju reinaugurará o monumento Pássaro Azul na próxima segunda-feira, 13, às 18 horas, na praça Tobias Barreto, bairro São José, em frente à Casa do Poeta Mário Jorge.

O monumento Pássaro Azul foi inaugurado inicialmente na gestão do então prefeito Almeida Lima, que tinha Ilma Fontes como presidente da Funcaju e que foi a grande idealizadora da homenagem. Depois de seguidas reformas na Praça Tobias Barreto, a escultura foi retirada e nunca mais recolocada. Após dialogar com o atual prefeito, Edvaldo Nogueira, a família de Mário Jorge doará uma réplica do desenho feito pelo próprio poeta no poema Pássaro Azul, produzida em aço pelo escultor Antônio Cruz, que será instalada na mesma praça.

Reedição do Concurso de Poesias Mário Jorge

Também para homenagear o grande escritor sergipano, a prefeitura de Aracaju restabelecerá o Concurso de Poesia Mário Jorge. O concurso será feito anualmente e a entrega dos prêmios aos vencedores ocorrerá todo dia 23 de novembro (aniversário de nascimento de Mário Jorge). A família do poeta também fez à prefeitura uma doação de 50 troféus, com mesmo formato do Pássaro azul, produzidos pelo artista Ará com material reciclável (latas fundidas), que serão entregues nas premiações aos vencedores das primeiras edições do concurso.

A deputada estadual Ana Lúcia (PT), que é irmã do poeta, agradece ao prefeito por reeditar o concurso de poesia Mário Jorge e por aceitar as doações da família. "Em nome da nossa família, gostaria de agradecer ao prefeito Edvaldo Nogueira que teve a sensibilidade de resgatar essa homenagem e por acolher as doações feitas por nós”.

A parlamentar também faz um breve relato para explicar a importância de Mário Jorge para a produção cultural sergipana. “Mário Jorge era uma pessoa que tinha uma inteligência privilegiada, um ser humano muito especial. A sua produção literária está em sintonia com a poesia concreta, neoconcretista, poema processo, poesia práxis, poesia social, tropicalismo e, sobretudo, a poesia marginal. Apesar de ter morrido aos 26 anos, Mário Jorge viveu intensamente e muito além de seu tempo. Foi um artista comunista e um resistente à ordem estabelecida pelo capital excludente", destaca.

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