Projeto para comunidades afro-religiosas de Sergipe

(Foto: Assessoria de Imprensa)

No próximo dia 1º de dezembro, às 18h, no Museu do Palácio Olímpio Campos, acontece o lançamento do Olope Griots. O projeto é uma realização da Sociedade Omolàiyé com apoio, parceria e financiamento do Fundo Brasil de Direitos Humanos e  a parceria do Mestrado em DH da UNIT e do NEABI ( Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas UFS), e tem por objetivo principal, prestar assessoria jurídica e de comunicação aos religiosos e templos afro-brasileiros em Sergipe, e a formação e consolidação de um Conselho Griot Feminino como órgão consultivo e de aconselhamento das assessorias jurídica e de comunicação.

Na noite de lançamento, contará com a apresentação das ações que serão desenvolvidas pelo projeto. O público também será agraciado com a apresentação do espetáculo de dança “Omo Yiá”, das dançarinas Michelle Pereira e Renata Carvalho. O espetáculo busca revelar a mais bela relação das filhas com sua grande mãe Yemanjá, um caminho cheio de sensações e mistérios, mas de muita ternura e proteção. Outra atração da noite será a intervenção artística “Cativeiro”, interpretado pela atriz Lina Regina Nunes e pelos músicos Beto Nunes e Edilson Santos , com base no poema “Povo Reerguido”, de Hudson Ribeiro.

O Projeto

O Olope Griots beneficiará diretamente os Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz africana, profissionais da área do Direito e de Comunicação.  De acordo com a coordenação do projeto, serão atendidas diretamente 50 pessoas de Terreiros, em oficinas de formação e seminários. “O maior impacto que o projeto trará aos seus beneficiários é a oportunidade do conhecimento sobre novas temáticas, além da troca de valores e o alcance de saberes científicos e tecnológicos que as oficinas de formação e a formação do Conselho Griot permitirão aos beneficiários” explica Iyá Martha Sales, uma das coordenadoras do projeto.

Durante um ano, comunidades de matizes africanas serão capacitadas por profissionais gabaritados da área de Comunicação e Direito. “A assessoria de comunicação objetiva auxiliar os afroreligiosos no trato com os meios de comunicação e as mídias sociais e dar visibilidade às suas demandas por reconhecimento, direitos e políticas públicas. Já a assessoria jurídica contará com atendimento individual e coletivo, elaboração e acompanhamento de processos judiciais e administrativo através da técnica da assessoria jurídica popular inovadora. Além disso as entidades receberão oficina de formação e capacitação para as estratégias de defesa dos direitos e de políticas públicas” explica a yalorixá Sônia Oliveira, uma das coordenadoras do projeto.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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