A peça foi 'O Bandido Cabeleira e o Amor de Luisinha' (Foto: Pritty Reis) |
“O amor é uma flor que no coração espinha, o cangaço uma desgraça como erva daninha, nesta terra catingueira, vamos falar de Cabeleira e o amor de Luisinha!”. Assim teve início a apresentação do Coletivo Catálise na noite de quarta-feira, 06, no teatro Lourival Baptista. Integrando o II Festival Sergipano de Artes Cênicas, o grupo lotou a casa de espetáculos com a peça “O Bandido Cabeleira e o Amor de Luisinha”.
O Festival é uma realização do Instituto Banese juntamente com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e conta com recursos do Fundo de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart). Contemplando diversos gostos e faixas etárias, o festival integra as artes circenses, dança e teatro. As apresentações estão distribuídas entre teatros, praças e outros espaços públicos, totalmente gratuitas e seguem até o dia 30 de abril deste ano.
Baseado na obra do cordelista sergipano Zé Antônio, o espetáculo é uma adaptação do cordel para o teatro e traz a beleza do amor infantil em José e Luisinha, que são separados bem cedo, pois o rapaz é obrigado a seguir viagem com seu pai e tornar-se cangaceiro. Com o passar dos anos, José torna-se Cabeleira, um assassino e cruel cangaceiro e precisa lidar com as consequências das suas escolhas.
Segundo o ator e adaptador do texto, Roney David, o Coletivo é uma reunião de vários artistas independentes que existe desde julho de 2015. Para ele, o Festival é mais uma vitrine para os artistas sergipanos. “Todos os anos os grupos realizam suas atividades, trabalhando duro para manter sua arte, e essa é uma forma que nós temos de apresentar esse trabalho para o público”, acredita. É o que também pensa a atriz e integrante do Coletivo, Grazzy Coutinho. “Nós ficamos muito felizes e até emocionados em poder apresentar nosso trabalho, lotando um teatro, em plena quarta-feira, é uma sensação maravilhosa”, declarou.
Quem estava na platéia prestigiando o filho foi a Dona Maria Marques. Para ela, ver seu filho Roney sendo aplaudido por um teatro lotado é motivo de muita alegria. “Eu fico muito feliz em ver ele realizando seu sonho, e sempre procuro assistir aos trabalhos dele”, relatou. A estudante de teatro, Bruna Kelly, também esteve presente no teatro. Ela acredita que é “sempre importante vir aos espetáculos dos artistas sergipanos, porque essa é uma forma de valorizar o trabalho que eles desempenham tão bem”, pensa.
Próximos espetáculos
A programação do II Festival Sergipano de Artes Cênicas segue nesta quinta-feira, 07, onde Teatro Tobias Barreto recebe às 16 horas,a Eitcha Companhia de Teatro com o clássico inspirado na fábula “Os músicos de Bremem” dos irmãos Grimm, “Os Saltimbancos”. Já no final de semana, o Teatro Atheneu recebe em três sessões, nos dias 08, 09 e 10 de abril, sempre às 20 horas, a peça teatral “O Filho Eterno”, que é Baseada no famoso livro de Cristovão Tezza.
Fonte: Secult
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