Punka também tem reggae

Tiago e Fabrício levam reggae ao Punka

Tiago Ruas, Fabrício Nabuco, Léo, Luiz, Halisson, Marquinhos, Pedro Ruas, Lico Nabuco, Mariana Ruas e Flaviane. São essas dez pessoas que formam a Oganjah, uma das bandas que mais prometem no atual cenário do reggae em Sergipe. Segundo Tiago, eles não montaram a banda, ela é que foi se montando, com o tempo. Em reuniões de amigos, as composições foram surgindo, e deu no que deu. Hoje a Oganjah já tem dois anos e vai se apresentar pela segunda vez no Punka, deixando para trás muita gente que está há mais tempo na estrada.

 

A Oganjah não tem influências definidas, de acordo com os integrantes da banda. Fabrício mesmo diz que não tem sequer um CD de reggae em casa. “Eu não tenho um ídolo, não sigo uma linha. Eu tenho, sim, várias influências indiretas”, diz ele. Já Tiago diz que sempre teve vontade de trabalhar com reggae, e tem como base os trabalhos dos lendários Bob Marley e Peter Tosh. “Mas lá em casa a gente escuta de tudo. Tim Maia, Jorge Ben, Elis, Chico”, declara.

 

As duas famílias que formam a base da banda, os Ruas e os Nabuco, são bastante envolvidas no mundo da música. Tiago Ruas já tocou percussão na banda Novas Formas Achatadas. Seu irmão, Pablo, que compôs muitas das canções da Oganjah e trabalha na produção da banda, é o vocalista da Escamboada. Fabrício e Lico tocam também na Nabaga, que ainda agrega Felipe, o outro Nabuco.

 

A Oganjah vem se solidificando e formando um público fiel cada vez maior. Mas isso não tem modificado muito a rotina da banda, assim como a dificuldade em mantê-la sempre compondo, ensaiando e tocando. “Começamos a cobrar pelos shows há pouco tempo. Antes a gente tirava do nosso bolso para pagar ensaio. Hoje a gente já consegue tirar esse dinheiro dos shows. Não há lucro, mas agora a gente já não gasta mais”, diz Fabrício.

 

Os dez integrantes da Oganjah têm mostrado que podem se esquivar das tantas pedras nada poéticas que surgem no meio do caminho. Prova disso é a viagem que eles fizeram em setembro, para Maceió, onde tocaram junto com a banda alagoana Vibrações, que também já realizou apresentações em Aracaju. “O show foi bem legal. Foi a nossa primeira vez fora do Estado e a aceitação foi muito boa”, conta o vocalista Tiago.

 

Agora os ‘meninos’ da Oganjah concentram todos os seus esforços para o show do Punka. Eles confessam que não gostaram muito do resultado do show realizado no ano passado, primeira vez que se apresentaram no festival. “Mas a energia do público foi muito bacana”, diz Tiago. “O Punka é um evento que tem nome, uma estrutura muito boa, e reúne muita gente. Por isso, a expectativa acaba sendo bem maior”, completa Fabrício Nabuco. No dia 23, eles vêm mais maduros, prometendo o que o público espera. Espetáculo.

 

Por Najara Lima


Saiba mais sobre o Punka em: www.punka.com.br.

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