Tece a manhã o sol artesão Bebe o orvalho misto de influências Para dar vida ao novo, Filtrando-o em nuvens enxutas. Pairam no ar filamentos de alma aturdida, Que se transformam em estrelas perdidas, Num tempo, sobre a terra despovoada das palavras, Fecundada pela força da luz solar que a penetra. Terra branca passiva, anêmica, Onde o ritmo divinal é prescrito; (Uni) versos) descritos, onde a palavra, o homem e o tempo se liquefazem; desconstruindo-se e se reconstruindo, tempos depois, transcendendo a superficialidade da matéria que, em sua inércia, explode em cores matinais. Por Gustavo Aragão ●Todos os direitos autorais estão reservados ao autor perante a lei nº 9610/98, lei de direitos autorais. Portanto, fica terminantemente proibida a reprodução parcial ou total da obra aqui inscrita.
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