Reggae politizado da Reação vai invadir a avenida

Quem pensa que no Pré-Caju só se toca axé e pagode em cima dos trios está enganado. A segunda atração do último dia de folia é a banda sergipana de reggae Reação, que sai na avenida daqui a pouco puxando a pipoca no trio Voyage.

Formada por amigos músicos que se conheceram “em rodas de capoeira Angola e reuniões sobre o movimento negro”, no ano de 2000, na Atalaia Nova, município de Barra dos Coqueiros, a banda é conhecida por suas letras politizadas, que falam de problemas sociais como fome, falta de boas condições de vida, agressão policial ou discriminação da sociedade.

O cadenciado reggae raiz da Reação caiu no gosto popular, e não só Sergipe como todo o Brasil vêm acompanhando o crescimento da banda. Está em seu currículo shows como os da III Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), realizada em Recife, fevereiro de 2003, onde a banda fez cinco shows que arrastaram mais de 4000 estudantes de todo o Brasil.

Eles também dividiram o palco com Tribo de Jah (MA), Pato Banton (ING) e Detonautas (RJ), no primeiro Sergipe Fest Verão, e tocaram para mais de 30 mil pessoas no Projeto Verão, ambos em Aracaju, janeiro de 2004.

Em outubro de 2003, a banda gravou o CD “Na Força da Fé” e a música “Sinal de Alerta” entrou na parada das mais tocadas das rádios sergipanas. Desde abril de 2004, os músicos mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde iniciaram uma nova fase na carreira. Como eles mesmos dizem, “é esperar e ouvir o som da Reação, a banda que veio para derrubar os portões da Babilônia”.

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