A entidade teve forte atuação até a década de 90, quando o então prefeito de Aracaju resolveu acabar com o carnaval de rua da cidade. De lá para cá os blocos enfraqueceram e alguns chegaram a ser extintos. “Desde 95 que os blocos só eram ajudados por políticos a ou b, mas hoje estamos tendo a ajuda do governo Este ano, através deste incentivo além dos blocos tradicionais a Liga já presencia o surgimento de novos blocos, que revela a ânsia e a empolgação das comunidades em participar efetivamente dos festejos. Depois da abertura oficial na sexta os blocos se apresentam até a terça-feira, 5, e devem passar por mais de 20 pontos da cidade. Confira a programação do desfile dos blocos. Para manter acessa essa chama e não depender unicamente da administração pública para colocar os blocos na rua, a proposta da Liga é viabilizar a realização de um edital para os blocos, assim como existe para outras áreas da Cultura. “Para isso a gente vai levar para a Câmara dos Vereadores um projeto de fomento para que, junto com os órgãos de Cultura, elabore editais de Carnaval, assim como existe em Salvador. Desta forma, qualquer governo que entrar deverá investir na realização do nosso carnaval”, explica Lígia.
Parte fundamental da proposta de revitalização do carnaval de Aracaju é a retomada da Liga de Blocos e Entidades Carnavalescas de Sergipe. A entidade reúne atualmente 35 blocos, a maioria de Aracaju, sendo apenas cinco do interior. Nesta sexta-feira, 1°, todos os grupos que compõem a Liga estarão se apresentando no desfile de abertura do Carnaval que acontece a partir das 20h na Passarela do Caranguejo, na Orla de Atalaia. Gibaldo Sousa Santos, presidente da Liga de Blocos
municipal e estadual. Depois de uma luta e do reconhecimento da importância dessas comunidades que mantém a cultura popular, as autoridades estão dando uma pequena ajuda, mas significativa, para o resgate que pretendemos fazer”, ressalta o presidente da liga, Gibaldo Souza Santos. Blocos tradicionais voltam a tomar conta das ruas no Carnaval / Foto: Sílvio Rocha (AAN)
“Quem tem dinheiro viaja, quem não tem dinheiro, que é a maioria da população, fica na cidade. Então, como opção para essas pessoas, nós iremos transformar cada bairro num verdadeiro clube do povo”, afirma Gibaldo. A expectativa é que, a partir dessa retomada, a Liga se fortaleça e, conseqüentemente, não deixe o carnaval acabar mais uma vez. “Esperamos que o próximo ano seja ainda de muito mais valorização e fortalecimento da cultura do carnaval”, declara Lígia Borges, vice-presidente da Liga. Lígia Barros, vice-presidnete da Liga
Por Carla Sousa
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