Na primeira noite do Punka eles lançaram seu primeiro cd, Largado no Beco do Submundo da Paixão. Sucesso de vendas, ali mesmo, no palco alternativo do evento, onde, durante seu show montaram uma mesa de bar, idéia do baterista Babaloo,com direito a arguardente, “fregueses” e diversão. Fez todo mundo assumir seu lado dor de cotovelo. O rock-brega da Please No!, marcado de irreverência e muito humor, causa polêmica na análise de seu som. Mas o que Alexandre, Lúcio, Diego e Babaloo, os quatro meninos que formam o grupo, querem é isso mesmo. Com quase três anos, a banda começou do nada: quando faziam rodas de violão e no fim, já tendo tocado todas as músicas que gostavam, passavam a brincar com clássicos do brega como Reginaldo Rossi, Júlio Nascimento e Roberto Müller. A partir de então, incorporaram esse estilo a suas influências do rock (Beatles, Pink Floide,…),surgindo a Brutais do Brega, que, tempos depois evoluiu para Please No!. “O nome a gente escolheu por acreditar muito no potencial da banda”, ironiza Lúcio Poconé, baixista da banda. Ele é o autor da maior parte das composições, que fazem parte do cd. Suas letras, que falam de cachaça, desilusão amorosa e mulher, duraram seis meses para saírem em disco. “A demora foi por falta de dinheiro mesmo, ele foi bancado com o nosso próprio dinheiro”, queixa de Alexandre, o guitarrista. O primeiro albúm da banda contou com a participação, no trompete, de Aragão, músico da banda NaurÊa, vêm com dez músicas e está sendo vendido por R$5,00 na mão dos meninos da banda. Por Marina Ribeiro