Sergipe participa da Feira Música Brasil

Patrícia Polayne é uma das atrações (Foto: Arquivo Infonet)

A FMB é um dos principais meios para promover negócios no setor. E pelo fato de a música ser uma das formas mais expressivas da cultura brasileira, este segmento destaca novos talentos a cada dia e alcança novos rumos com a Feira. Partindo disso, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e a Fundação Aperipê (Fundap) levarão um produto sergipano que pretende a circulação do trabalho dos artistas sergipanos a nível nacional e internacional, a coletânea Sergipe’s Finest- Music from Sergipe.

A iniciativa teve o apoio da Secult e é uma inspiração do trabalho realizado pelo produtor Paulo André (Abril Pro Rock), que há cerca de cinco anos reuniu 20 artistas nordestinos na coletânea Music From Northeast. O cantor e compositor Alex Sant’anna, responsável pelo selo Disco de Barro, adotou e adaptou a ideia em Sergipe, que tomou uma grande proporção já na feira Música Brasil 2009, realizada em Recife.

Ferraro Trio também tocará no festival, que ocorre em dezembro (Foto: Divulgação)

A secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino, avaliou a participação da Secult na FMB como de fundamental importância para o fomento de projetos neste segmento e ampliação do que é produzido em Sergipe. “Vivemos um momento de mudança na forma de ver a cultura em Sergipe e temos a real preocupação em criar um cenário favorável para que o artista local, independente de categoria, consiga viver do fruto do seu trabalho.

A cena musical sergipana está ganhando visibilidade desde as oficinas Negócios da Música, que culminou na formação de um fórum permanente em que vários artistas discutem com os gestores da secretaria quais as ações que a gente pode desenvolver em parceria. Participamos da Feira Música Brasil, em que levamos a coletânea para divulgação e apreciação do público, e isso deu visibilidade aos nossos artistas, e é por isso que levaremos a coletânea novamente para a FMB, como forma de divulgar nacionalmente e internacionalmente um produto que deu certo e que está trazendo ainda mais visibilidade para os nossos artistas”, destacou.

Para o coordenador de música da Secult, Eduardo Prudente, o Governo tem incentivado os artistas sergipanos que fazem parte da nova cena musical na criação de projetos que viabilizam a divulgação da música sergipana. “A feira hoje representa um dos melhores e maiores eventos do mercado musical, viabilizando uma grande oportunidade de fazer negócios, reunindo diversas linguagens da música, e a coletânea se encaixa perfeitamente neste contexto, pois traz artistas de diversas épocas e estilos sergipanos com o intuito de mostrar ao mundo o que Sergipe tem de melhor na área. Além disso, esse tipo de incentivo do Governo, como a criação de editais, Fórum da música e oficinas voltadas para a capacitação do setor, fortalece o cenário musical sergipano, e mobiliza a classe artística para buscar cada vez mais se qualificar e investir em seus trabalhos”, explicou.

A coletânea teve grande destaque durante a Feira Música Brasil (FMB), um dos eventos mais importantes na área, e foi amplamente divulgada. Além disso, na edição da FMB 2009, Sergipe levou um estande para o evento e teve 5 artistas e bandas selecionados para a programação oficial do evento (Naurêa) e Conexão Vivo (Plástico Lunar, Patrícia Polayne, Banda dos Corações Partidos e Patrick Tor4). A iniciativa de fomentar e divulgar a música sergipana faz parte do projeto Sergipe Exporta Som, uma parceria entre a Fundap, a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), que visa desenvolver ações de investimento na formação de artistas e produtores para movimentar a cadeia produtiva da música em Sergipe.

Sergipe Exporta Som

O projeto Sergipe Exporta Som enfatiza a difusão da produção tanto em Sergipe como fora do estado, buscando o fortalecimento da cena musical sergipana, viabilizando também o acesso à música sergipana por todos.

A secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino, destacou ainda a importância do projeto para os artistas sergipanos. “Trata-se de um produto que precisa sair dos limites geográficos de Sergipe. Esse projeto vai desenvolver um papel fundamental que é a formação pública em Sergipe, vai fazer com que as pessoas conheçam a música sergipana, por isso eu peço que a gente abrace esse projeto”, concluiu a secretária.

Fonte: Secult