![]() |
(Foto: Assessoria de Imprensa) |
A baiana Rosa Passos traz para Aracaju o show de lançamento do seu novo álbum 'Samba Dobrado – Canções de Djavan'. A cantora encontra na música de Djavan uma de suas maiores identificações naturais, podendo expor o seu swing musical tão peculiar, a sua métrica e seu canto jazzístico onde “deita e rola”. O roteiro do show reúne cerca de 15 músicas que privilegiam os sambas de Djavan, além de uma música inédita, 'Doce Menestrel'. Esta composição é uma homenagem ao Djavan composta por Rosa em parceria com Fernando de Oliveira. Os arranjos do show são do grande violonista Lula Galvão.
Djavan sempre esteve no radar do canto sincopado e doce de Rosa Passos – ela o gravou em vários de seus álbuns. Mas agora, ela decidiu dedicar um álbum inteiro, Samba Dobrado, que lança no próximo dia 20 em Maceió, no Teatro Gustavo Leite. “É uma vontade que já vinha alimentando há bastante tempo, e agora consegui reunir músicos que vêm tocando comigo ao longo dos anos, como Lula Galvão e Jorge Helder”, conta Rosa. “E estão lá minhas três facetas como artista. Além da intérprete, estão a compositora, porque fiz uma música em homenagem a Djavan (Doce Menestrel, com Fernando de Oliveira), e a instrumentista, porque faço Pétala sozinha ao violão”.
No show, Rosa terá a companhia de Fábio Torres (piano), Lula Galvão (violão e arranjos), Paulo Paulelli (baixo acústico), Celso de Almeida (bateria), Ivan Sacerdote (clarinetes), Daniel D’Alcântara (trompete), Vinícius Dorin (sax) e Rodrigo Ursaia (flautas). Ao vivo, reproduzirá o diálogo entre os suingues personalíssimos de Djavan e da cantora. “A obra dele tem uma conotação jazzística, fiz nessa linha, sem perder a brasilidade, o ritmo. Porque ele tem um trabalho rítmico com as letras interessantíssimo, em canções como Para-Raio, Fato Consumado, Lei, Capim, que tem que ter uma respiração, uma dicção especial”, explica Rosa. “Muitas são difíceis. É um desafio para mim”.
O repertório de Rosa – cujo canto é definido pelo próprio Djavan como “choro-samba-jazz” – inclui sucessos e lados B do compositor. Estão lá músicas como Cigano, Faltando um Pedaço, Pedro Brasil e Linha do Equador (“Moro em Brasília, é uma homenagem à cidade”, diz a intérprete, referindo-se ao verso “Céu de Brasília/ Traço do arquiteto”, da parceria do alagoano com Caetano Veloso): “Serão só as músicas do Djavan, um show basicamente voltado para o CD, com exceção de um pequeno tributo a Cartola, que faria aniversário em outubro”
Fonte: Assessoria de Imprensa