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Arthur Soares e Victor Balde (Fotos: Portal Infonet) |
Fruto de uma parceria entre dois jornalistas que fizeram de um hobby um sonho concretizado, o livro fotográfico ‘Snapic – Música pra ver’, de Arthur Soares e Victor Balde, vem atraindo olhares dos apaixonados por fotografia e música. Para aqueles que ainda não conhecem a obra, a Sociedade Semear estará promovendo até o dia 18 de maio, uma exposição em comemoração ao lançamento do livro, onde além de poder conhecer seus autores, os visitantes podem visualizar e até mesmo adquirir parte das fotos produzidas.
Lançado na última terça-feira, 17, com o objetivo de retratar a cena musical sob um olhar diferente, o livro reúne imagens de apresentações de diversas bandas do cenário sergipano. “Resolvemos juntar nossos olhares e trazer um produto novo e diferenciado. O livro é a síntese de três anos de um hobby, onde fizemos um recorte das bandas sergipanas”, conta Victor Balde.
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Exposição de fotografias do livro |
De acordo com os autores, o Snapic surgiu em 2008 a partir de um trabalho de conclusão de curso. “Estudávamos juntos quando resolvemos criar uma parceria para desenvolver o TCC. A produção de fotos já estava a todo vapor, mas até então a idéia de reunir estas imagens não havia surgido. Foi aí que resolvemos utilizar nosso acervo e ao mesmo tempo fomentar a valorização da cena musical e cultural de Sergipe”, explicam.
Entre as bandas retratadas no livro estão Alapada, Reação, Máquina Blues, Plástico Lunar, Maria Scombona, Ferraro Trio, Karne Krua, NaurÊa, Rótulo, Elvis Boamorte e os Boavidas, [maua], Mamutes, Nucleador, Banda dos Corações Partidos, Oganjah, The Jezebels, Renegades of Punk e Alex Santanna.
Aliando cultura, fotografia, música e tecnologia, a exposição traz novidades. O visitante pode ouvir o repertório das bandas sergipanas durante a visita e ao lado das obras, ter acesso à um QR CODE, uma espécie de código de barras em 2D facilmente escaneado por celulares smartphones. Além de conter informações sobre a foto, o dispositivo permite que ao se aproximar e conectar seu aparelho, os visitantes possam ouvir uma música dos artistas fotografados.
Preocupados em contribuir com a valorização da música sergipana, os autores demonstram a sensação de dever cumprido. “Quem nos acompanha desde o início se diz surpreso com o sucesso do livro. É gratificante saber que diversas pessoas e bandas acreditam no nosso trabalho e fazem questão de nos prestigiar e comprar o livro” declara Victor Balde.
Segundo Arthur, a exposição será levada para outros locais. “Queremos que municípios do interior e outras capitais recebam a exposição e conheçam um pouco mais da cultura sergipana. Para reforçar essa iniciativa criamos uma coletânea [a mesma que é usada como som ambiente na exposição] com músicas das bandas que participaram do nosso trabalho”, esclarece.
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Arthur Soares |
Para o sucesso da exposição, os meninos também destacam a contribuição de uma equipe. “Marcelo hora, João Henrique, Daniel Almeida, Nah Donato, Luiz Oliva e Dudu Prudente fazem parte da produção e contribuíram bastante para a consolidação desta exposição”, ressalta.
Trajetória
Victor que produzia pequenos shows de bandas independentes conheceu Arthur em 2003. Somente em 2005, Arthur passou a registrar os eventos e trocar informações com Victor. A partir daí, em 2007, sem maiores intenções, Victor adquiriu uma câmera e tambem aderiu ao hobby. Quando cursavam jornalismo na Universidade Tiradentes, em 2008, os amigos criaram a Snapic para virar trabalho de conclusão de curso de ambos. As produções não pararam por aí e os jornalistas continuaram produzindo imagens que a cada dia ganham mais reconhecimento.
Por Verlane Estácio e Janaina de Oliveira
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