Na próxima sexta-feira, dia 19, a cantora sergipana Táia, lança em todas as plataformas digitais o seu mais novo single, Rubir, que faz parte do álbum Oba Tajá, uma busca íntima por identidade, ancestralidade e pertencimento. O projeto nasce do desejo da artista de se cercar de pessoas que fizeram parte de seu cotidiano e de sua construção afetiva durante o processo criativo. Entre elas, os músicos Alessandro Mongini, Cah e Rayra Mayara e o produtor Talibã.
Ao compartilhar com o grupo o conceito que fundamenta Oba Tajá, Táia revisitou suas memórias e histórias familiares, especialmente a trajetória de seu bisavô autodidata, multi-instrumentista, maestro da Lira de Estância e professor de piano. “Um homem negro que rompeu barreiras dentro da música clássica e que hoje dá nome a uma escola em Gararu, sua cidade. Eu fui atrás da música dele, da história dele. Essa busca pela minha ancestralidade atravessa o álbum”, conta a artista.
Entre as criações que integram o projeto está a faixa escrita por Alessandro Mongini, que nasceu de forma natural a partir das conversas entre os dois. “Ele compôs essa música e eu falo que ele me deu de presente, porque fez totalmente sentido. Ele criou esse verbo Rubir — eu roubo, tu roubes, ele roube, nós roubimos… É uma brincadeira que virou conceito. Rubir pode significar muita coisa: da pedra, da cor… esse ato de se rubirizar. Eu amei muito a letra porque fala de mim, da minha história. A gente se conhece há poucos anos, mas ele já me conhece tão bem que conseguiu escrever algo em que me reconheço por completo”, diz Táia.
Alessandro reforça que a música nasceu desde o início tendo Táia como inspiração. “Na minha cabeça, ela sempre foi feita para Táia. Com nossa amizade e um exercício constante de empatia, a história dela acabou se tornando meu ponto de partida. Tudo pode ser inspiração e ela, como mulher, pessoa e artista inspiradora, me inspirou a compor essa música. Não é o inverso. Eu pensei nela e compus a música”, destacou.
A produção da faixa foi realizada por Táia e Talibã, este último que também assina as programações e teclados, Alessandro Mongini grava o baixo e Gabriel Farani participa nas guitarras. O álbum Oba Tajá chega como um mergulho sensorial e afetivo na trajetória da artista, um álbum que costura ancestralidade, invenção e afeto, reafirmando a força da música como lugar de descoberta e transformação.
O lançamento do single Rubir e a produção do álbum Oba Tajá fazem parte de um projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo (nº195/2022), com fomento do Governo Federal e realização do Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), dentro do EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 07/2023 – ILMA FONTES – DEMAIS LINGUAGENS.
Para mais informações, acesse o perfil da artista nas redes sociais: @taiamusica
Fonte: Assessoria de Imprensa
