Últimos dias para visitar a exposição “Onde os sonhos possam descansar”

Exposição coletiva reúne obras de 10 artistas contemporâneos até o sábado, 18 de outubro.

O acesso é gratuito e a visitação acontece, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, e no sábado, das 10h às 13h. (Foto: Divulgação)

Quais são os seus desejos e como você os alimenta em meio ao corre-corre diário? Estas são algumas das reflexões provocadas pela exposição “Onde os sonhos possam descansar”, em cartaz até sábado, 18 de outubro, na Ces Arts Galeria, em Aracaju. A mostra reúne obras de 10 artistas contemporâneos de Sergipe e outros estados brasileiros, que atravessam o cotidiano e o transformam em matéria poética. O acesso é gratuito e a visitação acontece, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, e no sábado, das 10h às 13h.

A partir de olhares e técnicas distintas, Calunga, D.L., Elaine Bomfim, Fael Rocha, Kely Nascimento, Luci Carneiro, Luan Dias, Melício Brito, Tathyana Santiago e Victor Muzar convidam o visitante a refletir sobre o espaço simbólico onde repousam nossas fantasias, afetos e desejos. “Pensar essa exposição foi um exercício de escuta e entrega. Vivemos em um mundo que acelera tudo, inclusive nossos desejos. A nossa proposta é um convite ao repouso do olhar e à pausa afetuosa. A arte, aqui, é o espaço onde o sonho encontra tempo para existir”, afirma o curador Davi Cavalcante.

Entre o concreto e o abstrato, os desejos ganham corpo em “Onde os sonhos possam descansar”. As colagens impressas em tecido de Kely Nascimento costuram memórias e gestos de acolhimento, enquanto Luci Carneiro retrata corpos entrelaçados que, despidos e vulneráveis, olham o mundo “da porta pra fora”. Luan Dias, com suas composições simétricas e cores vibrantes, tensiona o desejo entre aproximação e distanciamento, em diálogo com a emoção nua e crua de Victor Muzar, que faz do contato humano um lugar de refúgio. Já Fael Rocha ressignifica objetos domésticos e cotidianos, transformando-os em vestígios de abrigo e pertencimento.

Na travessia proposta por Calunga, o personagem cruza um mangue repleto de excessos, metáfora das lutas diárias e dos sonhos em trânsito. Elaine Bomfim nos lembra da esperança que move a existência cotidiana, enquanto D.L. contempla o tempo como aliado, transformando paisagens de mangue, rio e praia em poesia visual. As casas de Melício Brito evocam vilarejos e vidas silenciosas e Tathyana Santiago encerra o percurso com suas composições reflexivas, onde a repetição sugere uma pausa necessária e revela novas formas de ver e de sonhar.

Assim, a exposição propõe uma travessia entre o sensível e o imaginário, onde, finalmente, os sonhos podem descansar.

O quê? Exposição coletiva reúne obras de 10 artistas contemporâneos do Brasil: Calunga, D.L., Elaine Bomfim, Fael Rocha, Kely Nascimento, Luci Carneiro, Luan Dias, Melício Brito, Tathyana Santiago e Victor Muzar.
Quando? Até sábado, 18 de outubro de 2025. Segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, e no sábado, das 10h às 13h.
Onde? Ces Arts Galeria – Rua Urquiza Leal, 15, bairro Salgado Filho, Aracaju | SE.
Quanto? Entrada gratuita.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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