Com apenas 17 anos, Gustavo Aragão Cardoso, ator e escritor de literatura infantil, já possui um currículo de fazer inveja a qualquer adulto. Sergipano nato, faz teatro há 4 anos, escreve desde os 12 anos, participou de dois cursos de teatro, três cursos de interpretação para TV, um curso de cinema (com participação em curta metragem, em São Cristóvão), participou do Sítio do Pica Pau Amarelo, dentre outros. Conheça um pouco mais desse jovem que, sem dúvidas, tem uma promissora carreira pela frente. Sergipe Cultural – Por que você resolveu se dedicar à literatura infantil? Gustavo Aragão – Sempre gostei de escrever história onde predominam a magia e a fantasia. Além disso, sempre percebi que as crianças necessitavam cultivar o contato com esses sentimentos, principalmente numa era tecnológica como essa. Pensando nelas, resolvi me dedicar à literatura infantil, sem descartar, é claro, meu lado de ator. SC – Antes de falarmos de seu lado ator, fale um pouco de seu primeiro livro? GA – Em meu primeiro livro, ‘Os encantos de uma floresta’, lançado em julho do ano passado, adotei a linha da magia e da fantasia. As ilustrações de Belém foram importantíssimas nesse momento. O livro foi adotado em 11 escolas da capital sergipana e teve uma vendagem de mil exemplares, em apenas 8 meses. Além disso, o livro participou, em Salvador, da 4ª Feira Internacional do Livro da Bahia e agora, possivelmente, entrará em sua 2ª edição, com mais mil exemplares. SC – No último dia 10 você lançou seu segundo livro, “O Mundo Mágico”. Ele segue a mesma linha? GA – Sim. Nesse livro, fiz um resgate à magia e à ingenuidade, através de uma leitura leve, envolvente, escrita sob medida para estimular e despertar nas crianças o prazer e o hábito da leitura. “O Mundo Mágico”, que já saiu com 2 mil exemplares, foi dedicado aos meus pais, aos meus irmãos, à minha afilhada Maria Vitória e a todas as crianças do Estado de Sergipe. Ele, assim como o primeiro livro, é parte integrante da série ‘Encantos’. Já tenho toda ela completa, somando um total de 9 histórias. Basta termos patrocínio para podermos lança-las. O carinho e cuidado de Belém com as ilustrações deram um toque todo especial também nesse livro. SC – É verdade que você gosta de contar suas histórias junto às crianças nas escolas? GA – Sim, é verdade. Adoro ficar contando as histórias em meio às crianças. Nesses momentos posso também interpretar, fazendo ressurgir meu lado ator. SC – Em relação ao seu lado ator, você tem ensaiado alguma peça? GA – Ensaio a peça “Fogo Morto”, de José Lins do Rego, uma adaptação de Sidney Cruz. A peça é dirigida por Dennis Leão e estréia no final desse mês de agosto. Nela interpreto o personagem Luiz Cezar de Holanda, o Lula, um senhor de engenho, de cerca de 70 anos, eplético, meio surdo, rabugento e ignorante. SC – Como é para você essa experiência? GA – Encaro como um ótimo desafio que me trará uma experiência muito boa. Quando soube do meu papel fiquei assustado, mas meu diretor fez questão de dizer logo ‘você consegue sim, Gustavo’. SC – Observo que sua mãe, Vera Aragão, sempre te acompanha em todos os eventos. Qual o papel dela em seu sucesso? GA – Minha mãe é tudo para mim. Não só como mãe e empresária, ela me acompanha em todos os momentos. Ela é importante não só em minha carreira como em minha vida. Sempre contei com o apoio integral dela. SC – Quais são seus planos para o futuro? GA – Quero cursar Jornalismo ou Artes Cênicas e viajar pelo Eixo Rio/São Paulo, fazendo cinema e teatro. Por Waneska Ciprinano
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