Uma história bonita com a música

Na estrada há mais de 40 anos, o sergipano de Malhada dos Bois, Edgar do Acordeon, nem lembra mais com qual nome foi batizado. Claro que isso é uma forma de dizer que o forrozeiro já incorporou seu papel de cantor, como sua forma autêntica. Participante do Forró Caju desde que era realizado na praça Fausto Cardoso, ele diz que este ano escolheu estar mais perto do público, ficando no palco Gerson Filho.

Seu início de carreira foi com um cavaquinho, logo em seguinda resolveu comprar um violão, mas foi no acordeon que ele encontrou o instrumento que o completava. “Aprendi a tocar logo que comprei o meu primeiro acordeon. Sei que com um mês estava fazendo show para os amigos”, conta Edgar.

Edgar é cantor, compositor e músico. Em seu último CD, que lançou ano passado ao comemorar 40 anos de forró, todas as músicas foram gravadas com letras suas. Cantores como Zé Américo do Campo do Brito e Erivaldo de Carira também já gravaram músicas criadas por Edgar do Acordeon. Ele afirma que não tem um ritual para compor suas músicas, as inspirações aparecem quando se concentra e pensa num tema. Assim seus CDs ficam bastante variados, com músicas que falam de amor, trabalho, fé, entre outros assuntos.

Edgar do Acordeon conheceu Gerson Filho, que dá nome ao palco onde ele tocou no Forró Caju 2005. O músico afirma que Gerson foi um grande mestre dos oito baixos. “O instrumento que ele tocava é muito mais difícil que eu toco, de 120 baixos. Gerson sabia fazer o acordeon chorar bonito”, lembra.

Por Valéria Bezerra

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