Vendedores tentam engabelar visitantes usando nome de Santos

Visitantes que passeavam pelo arraial da Vila do Forró eram abordados por vendedores de pequenos artigos religiosos. Eles mostravam o santinho de Santo Antônio, São João ou São Pedro e apontavam para a capela cenográfica montada no meio do espaço. Segundo Silvia de Oliveira, assessora de Comunicação da Secretaria de Turismo, eles estavam dizendo aos visitantes que o lucro obtido com a venda daqueles objetos seria usado para realizar uma missa na Vila do Forró, mas ela informou que aquela informação não era verídica. “Na verdade, não haverá missa alguma”, disse.

Ela relatou que a Secretaria de Turismo até solicitou ao padre da paróquia da Coroa do Meio para realizar uma missa na cidade cenográfica, mas ele negou dizendo que aquele era um ambiente profano. Mesmo ouvindo a explicação, os vendedores insistiram em dizer que eram da paróquia, e que o padre rezaria uma missa na Vila do Forró.

Wesley Santos, um dos vendedores, negou a história, afirmando que estava vendendo os santinhos, porque é religioso e não tinha objetivo de lucro. “Eu sou 100% católicismo”, afirmou.

Ele e mais três colegas costumam vender terços, escapulários, chaveiros, fitas do Senhor do Bonfim, em várias aberturas de forró na capital e no interior.

Pablo dos Santos disse que é artesão e produz imagens de santos com gesso e resina. Ele informou que costuma vender em feiras, romarias e festejos juninos, mas revelou que seu maior lucro acontece nas festas religiosas. “O artigo mais procurado é o escapulário, onde o devoto faz três pedidos e depois pendura no pescoço até eles serem realizados”, explicou.


 

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