Acelen aciona Justiça para que Cade avalie preços da Petrobras

(Foto: Acelen)

A Acelen, empresa que administra a refinaria Mataripe, na Bahia, responsável pelo abastecimento da maior parte dos combustíveis de Sergipe, entrou com uma ação, na última segunda-feira, 22, para reforçar o pedido de medida preventiva, que havia sido feito em outubro do ano passado, à Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), sobre o valor cobrado pela Petrobras às refinarias privadas para a aquisição de petróleo. A informação é da Assessoria de Comunicação da empresa.

Segundo a empresa, o preço cobrado às refinarias privadas pela Petrobras é maior que o cobrado às demais refinarias. Com isso, essas empresas estão tendo que buscar o petróleo em outros países por falta de opção, o que impacta nos preços dos combatíveis.

A empresa afirmou ainda que confia em um desfecho rápido e adequado para o caso. “O Brasil precisa garantir um ambiente de negócios previsível, seguro e justo, coibindo práticas anticompetitivas. No refino, isso passa fundamentalmente pelo acesso isonômico ao petróleo”, diz parte da nota.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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