Representantes da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) estão preocupados com o possível retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Para o presidente da entidade, Sadí Paulo Castiel Gitz, “o Estado, mais uma vez, se serve da sociedade quando deveria ser o contrário”. Ele anunciou que a Acese vai fazer uma mobilização contra a volta o imposto. Sadi Gitz: “Menos apadrinhamento político”
De acordo com o presidente da Acese, a preocupação dos empresários é em virtude de “estar havendo, entre muitos dos novos governadores, a tentativa de aproveitar a legitimidade dos resultados das urnas para rapidamente aplicar um novo aumento de impostos”.
Sadí Gitz disse que a Acese luta pelo caminho do corte de gastos supérfluos, da modernização de gestão e menos apadrinhamento político. “A entidade vai liderar uma mobilização para fazer pressão junto aos parlamentares do Estado de Sergipe no Congresso Nacional contra a reedição do imposto sobre o cheque”, garante.
“Não podemos onerar mais o trabalhador que já é sacrificado pagando impostos [o correspondente a cinco meses de salários] e o empresário que luta para manter a competitividade de suas empresas para gerar novos empregos e renda”, acredita o presidente da Acese.
Imposto
A recriação da CPMF, extinta pelo Senado em 2007, vem sendo defendida pela maioria dos governadores eleitos no último dia 3 de outubro. O argumento é de que os recursos arrecadados com o imposto seriam revertidos para investimentos na área da Saúde, o que vem sendo alvo de críticas principalmente por profissionais da área que garantem não ter havido investimentos quando o imposto vigorava.
Por Aldaci de Souza
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