A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) mantém as multas aplicadas à Petrobras por hibernar a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) sem autorização do órgão ambiental e também por lançar efluentes sem tratamento adequado no emissário que deságua na Praia de Aruana, em Aracaju. As duas multas totalizam um montante de R$ 50 milhões e a estatal recorreu tentando revertê-las. O recurso ainda está em fase de análise, mas o diretor-presidente da Adema, Gilvan Dias, já antecipou que não pretende recuar.
O parecer, pela manutenção das respectivas multas, ainda não foi emitido, está aguardando as formalidades, segundo Gilvan Dias. Mas, após este parecer, que deve ser apresentado pelo próprio diretor-presidente da Adema, a Petrobras tem direito a recorrer a outras instâncias. “No meu entendimento, as multas devem ser mantidas”, enfatiza Gilvan Dias, considerando como graves as duas infrações cometidas pela Petrobras.
Segundo Gilvan Dias, representantes da Fafen e técnicos da Adema estão realizando reuniões periódicas para acompanhar os desdobramentos da hibernação da Fafen e a questão das multas ainda “está passando por tratativas”. A Petrobras tenta anular ou até mesmo baixar o valor. Mas o diretor-presidente da Adema entende que estes entendimentos só serão viáveis se a hibernação da Fafen for suspensa e a fábrica voltar a funcionar regularmente.
O Portal Infonet continua tentando ouvir a Petrobras, mas ainda não obteve êxito. O Portal Infonet permanece à disposição. Informações podem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.
por Cassia Santana
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