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Parte dos 200 agentes não recebe aditivo de periculosidade (Fotos: Portal Infonet)
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Agentes de trânsito de Aracaju de folga realizaram mais um ato, dessa vez em frente à sede da prefeitura do município, para cobrar isonomia salarial. De acordo com a categoria, 52 dos 200 servidores não recebem aditivo de periculosidade – o que representa um acréscimo de 30% na remuneração.
“Não estamos aqui cobrando reajuste salarial, apesar de estarmos há dois anos sem e possuir a pior média do país, estamos pedindo que esses agentes também recebam o aditivo porque é inadmissível que um agente receba e o outro não”, diz Fábio Bulandeira, presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito de Aracaju (Sindatran). “Há um ano e meio estamos tentando negociar essa questão com o prefeito Edvaldo Nogueira e o secretário Jeferson Passos. Depende principalmente de Jeferson, mas ele não recebe a categoria”, completa.
Forró Caju
Segundo Fábio Bulandeira, é possível que, durante o Forró Caju, haja ausências de parte desses agentes. “Não posso garantir que não haverá falta porque a categoria está muito desmotivada”, analisa o presidente do sindicato. “São mais de 12 horas de serviço. Esses 52 não têm garantido o adicional, nem a alimentação adequada, já que todos nós não recebemos ticket-alimentação”, argumenta.
O Portal Infonet entrou em contato com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e com a Prefeitura MUnicipal de Aracaju (PMA) para falar sobre o caso. Em nota, a prefeitura informou que "as demandas dos agentes de trânsito estão sendo analisadas pela comissão montada para dialogar com as categorias". A nota também acrescenta que "no caso dos agentes, os pleitos são analisados tanto pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) quanto pelas secretarias do Planejamento (Seplog) e da Fazenda (Semfaz). A Prefeitura de Aracaju reconhece que os agentes de trânsito executam um serviço essencial à cidade e estuda formas de contemplar seus anseios, mas de forma responsável com as contas do município", finaliza.
por Jéssica França