Aracaju abre portas para o primeiro emprego

Qualificação para superar a rejeição por falta de experiência (Foto: Divulgação)

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apenas em março de 2014 foram estabelecidos 1.207 contratos de primeiro emprego em Aracaju. Mesmo que os números sejam positivos, a admissão de pessoas sem experiência continua sendo um desafio tanto para os jovens, quanto para a administração pública.

Para o empregador, a experiência é vista como a certeza de que o contratado já chegará à empresa sabendo desempenhar a função para a qual foi contratado, sem que haja a necessidade de dispensar grande esforço para adaptá-lo à realidade de produção da empresa e a dinâmica do mercado de trabalho. Esta percepção faz com que a maior parte dos contratantes exijaseis meses de experiência, período máximo que pode ser requisitado, graças a Lei 11.644 de março de 2008.

Para o contratado, por outro lado, a exigência de experiência pode ser um grande problema, já que dificulta admissão dos jovens a procura do primeiro emprego e das pessoas com o desejo de mudar a área de atuação.

Qualificação x experiência

Procurando auxiliar a entrada de jovens no mercado de trabalho, a Agência do Trabalhador, da Prefeitura de Aracaju, tem adotado uma estratégia argumentativa junto às empresas. “Cerca de 90% dos contratantes que entram em contato conosco exigem experiência do perfil dos contratados. Neste sentido, realizamos um trabalho diário tentando convencer os empregadores de que existem vantagens em contratar jovens profissionais, pois eles compensam a falta de experiência com disposição, além de não possuírem vícios de colocações anteriores”, explica a coordenadora da Agência do Trabalhador, Sheila Monteiro.

De acordo com a coordenadora, a melhor estratégia para superar a rejeição pela falta de experiência é a qualificação. Ela indica que bons cursos, como os cursos Pronatec, que são oferecidos gratuitamente à população através da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) são bem aceitos, pois além de serem ministrados por instituições conceituadas, possuem na própria carga horária espaço para prática.

Uma formação ampla e complementar, de acordo com ela, também pode fazer a diferença. “Já tivemos casos de pessoas sem experiência e que foram selecionadas porque tinham nos currículos cursos que se somavam como, por exemplo, o deauxiliar administrativo e do de auxiliar de recursos humanos. É essencial que os jovens continuem aprimorando a formação e nunca deixem de se qualificar”, aconselha.

Comportamento

Como as seleções de emprego têm ficado cada vez mais criteriosas, é importante que o candidato esteja atento a todos os detalhes. Os cuidados vão desde a preparação do currículo a ser entregue até comportamento diante do entrevistador, passando ainda pelo vestuário e pelos conhecimentos prévios sobre a empresa e sobre a área de atuação.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho

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