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(Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Apenas três das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram redução no valor do conjunto dos produtos alimentícios essenciais: Salvador (-6,59), Recife (-3,53%) e Goiânia (-0,96%). Nas outras 14 localidades, o valor da cesta subiu, com as maiores altas apuradas no Rio de Janeiro (3,79%), em Porto Alegre (2,87%) e Curitiba (2,62%).
Como vem ocorrendo desde o começo do ano, São Paulo registrou o maior custo para os produtos essenciais, com a cesta totalizando, em média, R$ 287,63. Em Porto Alegre, o preço do conjunto de gêneros básicos correspondeu a R$ 280,26 e, em Vitória, atingiu R$ 277,70. Os menores preços médios da cesta básica foram apurados em Aracaju (R$ 199,70), Salvador (R$ 213,20) e João Pessoa (R$ 229,56).
Com base no custo mais elevado apurado para a cesta básica e considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em junho este valor correspondeu a R$ 2.416,38, ou seja, 3,88 vezes o mínimo em vigor, de R$ 622,00. Em maio, o valor estimado foi de R$ 2.383,28 (3,83 vezes o piso). Em junho de 2011, o salário base nacional deveria ter sido R$ 2.297,51, ou 4,22 vezes o mínimo vigente na época.
Variações acumuladas
No primeiro semestre deste ano, apenas duas capitais apresentaram variação acumulada negativa nos preços, Goiânia (-1,08 %) e Florianópolis (-0,88%). Os maiores aumentos, entre janeiro e junho, foram verificados em João Pessoa (12,41%) e Natal (10,34%). Em 12 meses – entre julho de 2011 e junho último, os preços aumentaram em todas as capitais, exceto em Florianópolis (-2,37%). Os aumentos mais expressivos foram encontrados em João Pessoa (11,32%), Manaus (9,36%) e Aracaju (8,98%).
Cesta x salário mínimo
Para comprar a cesta básica, o trabalhador que recebe salário mínimo precisou cumprir, em junho, na média das 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE, jornada de aproximadamente 89 horas e 01 minuto, contra 88 horas e 21 minutos necessários em maio. Em relação a junho de 2011, porém, o tempo de trabalho comprometido é bem inferior, pois naquele momento somou 96 horas e 05 minutos.
Na comparação com o salário mínimo líquido, após o desconto da parcela correspondente à Previdência, a aquisição do conjunto de itens básicos exigiu 43,98% do rendimento recebido pelo trabalhador, pouco mais que o necessário em maio, quando correspondeu a 43,65% dos vencimentos. Em junho de 2011, o comprometimento chegava a 47,47% do salário mínimo.
Com informações do Dieese
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