Aracajuanos reclamam de transtornos causados pela greve

Atendimento nas lotéricas ainda é tranquilo (Foto: Portal Infonet)

No segundo dia da greve dos bancários, a população já começou a sentir os transtornos. Muitos estão estão pagando as contas nas lotéricas. Muitos temem que se a greve se estender o movimento deverá piorar no final do mês, por conta da data de pagamento dos servidores. O advogado Winston Neil orienta como os consumidores devem agir para evitar transtornos.

Com a greve, a alternativa é recorrer às lotéricas para o pagamento das contas. A recepcionista Jane Samata diz que o atendimento ainda continua normal. “Por enquanto não estamos tendo muitos transtornos porque está apenas no segundo dia, mas no fim do mês vai ser complicado pagar as contas”, alerta.

Gelenilson Araújo Silva, afirma que a greve já trouxe problemas. “Estou com um processo trabalhista que paralisou com a greve. Preciso tirar um extrato da conta bancária no caixa, mas como não há funcionários o processo vai ficar parado. Agora só resta esperar” explica.

Direitos

Processo trabalhista de  Gelenilson está parado

O advogado  Winston Neil orienta os consumidores a registrarem na Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), caso tenham dificuldades em realizar depósitos ou pagamentos. “O consumidor precisa ter a disposição os serviços para que ele possa cumprir suas obrigações. Este direito precisa ser garantido, independente da greve”, ressalta.

De acordo com Winston, na greve passada vários consumidores tiveram dificuldades em realizar depósitos, pois não havia envelopes. Além de pagamentos atrasados, pela dificuldade de pagamento na internet e caixas eletrônicos.

Para os consumidores que encontrarem dificuldades, a recomendação é registrar no Procon, e se possível, registrar também junto com o fornecedor. “ Caso o consumidor sofra algum dano,  ele pode  procurar um profissional para a recuperação do dano. O que não pode é ficar no prejuízo”, explica.

Greve

A greve nacional dos bancários foi deflagrada na última terça-feira, 18.  Os bancários reivindicam um reajuste de 10,25%, com um ganho real de 5% nos salários, piso salarial de R$ 2.416,38.

Por Adriana Freitas e Kátia Susanna