Bancários lançam Campanha Nacional 2012

Ato será na porta da Caixa Econômica do Calçadão da rua João Pessoa (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A segunda rodada de negociação da Campanha Salarial dos Bancários 2012 acontece nesta quarta-feira, dia 15, em São Paulo. O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) debaterão os temas de saúde e condições de trabalho, segurança bancária, igualdade de oportunidades e remuneração. As negociações continuam na quinta-feira, dia 16.

Na primeira rodada, realizada na última terça-feira, dia 7, foram discutidas as reivindicações da categoria sobre emprego, como a contratação de mais funcionários, respeito à jornada de 6 horas, fim da rotatividade e da terceirização, e inclusão bancária sem correspondentes bancários. Os representantes dos bancos rejeitaram todas as reivindicações.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Souza, estava presente. “O coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, questionou sobre a existência de processo de reestruturação em alguns bancos que vem promovendo demissões em massa. Criticou a posição dos bancos, considerando que esse setor está andando na contramão dos demais segmentos da economia”, relata Souza.

Foi lembrado que em 2011, os bancos criaram 22 mil postos de trabalho e que em 2012 só foram criados, 2, 5 mil empregos. “Os bancos, evidentemente, retrucaram com o argumento de que não poderiam afirmar o questionamento, pois os bancos adotam um processo saudável de concorrência entre si e, por essa razão, a Fenaban não poderia falar dos processos de reestruturação, eventualmente adotado por algum banco”, justificou o representante dos bancos.
O Comando Nacional dos Bancários também cobrou um freio no processo de terceirização e dos Correspondentes Bancários. Mas a posição dos bancos na primeira rodada foi de defesa desses expedientes como modernos e importantes para a solução das demandas por serviços bancários à população.

Os representantes dos bancos aproveitaram para criticar as paralisações adotadas por alguns sindicatos de bancários. “Nossos representantes rebateram que, assim como a Fenaban não pode controlar as reestruturações de alguns bancos, o Comando também não controla a iniciativa de alguns sindicatos”, informa Souza.
Seguindo orientações do Comando Nacional, na última segunda-feira, dia 13, o SEEB/SE realizou paralisação parcial no Banco Itaú, nas agências do Calçadão da João Pessoa e da Francisco Porto.

Reivindicações

– Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97% nos últimos 12 meses.

– PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.

– Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).

– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

– Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.

– Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).

– Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários.

– Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.

– Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.

– Mais segurança nas agências e postos bancários.

– Previdência complementar para todos os bancários.

– Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável.

– Igualdade de oportunidades.

Fonte: Ascom Sindiban/SE

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