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O slogan é 'Chega de Truques, Banqueiro'(Fotos: Portal Infonet) |
O Sindicato dos Bancários de Sergipe lançou nesta quinta-feira, dia 16, a Campanha Salarial dos Bancários no Estado de Sergipe referente ao período de 2012/2013. No lançamento da campanha, foi divulgado pelo presidente do Sindicato, Antônio Souza, que uma greve não está descartada no Estado.
Com o slogan ‘Chega de Truques, Banqueiro’, a categoria luta por um reajuste de 10,25%, com um ganho real de 5% nos salários. As bandeiras de luta são mais segurança bancária, redução dos juros e das taxas abusivas e combate ao assédio moral.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Souza, o lançamento da campanha teve o objetivo de informar a população, aos bancários e trabalhadores sobre a luta da categoria. “Pedimos que sejam corrigidas com 10.25% que representa a inflação do período, mais 5% de ganho real. Estamos reivindicando que o piso da categoria esteja de R$ 2.416,38. Esse é o salário mínimo calculado pelo Dieese que deveria ser o salário mínimo do trabalhador brasileiro.”, afirma.
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Presidente do Sindicato dos Bancários em Sergipe, José Souza |
José Souza afirma ainda que devido ao não interesse de negociar por parte dos banqueiros, a greve não está descartada e pode ocorrer a qualquer momento. “Teve uma rodada ontem dia 15, que teve que ser interrompida. Se a gente tomar por base a primeira rodada de negociação, os banqueiros já sinalizaram que será uma campanha difícil e possivelmente desembocará em greve porque eles chegaram dizendo não a tudo que a gente apresentou. A categoria está sendo preparada, tão logo o Comando Nacional mande qualquer orientação, a categoria será convocada para deliberar sobre o que for necessário. A greve não está descartada, é possível e só depende do banqueiro”, afirma José Souza.
Como bandeira de luta, a categoria reivindica mais segurança para as instituições bancárias de todo o país. “Estamos abordando que os bancos precisam investir mais em segurança porque tem aumentado enormemente a questão da violência e da ação dos bandidos sobre os clientes e os bancários. Ainda pedimos o fim das metas abusivas porque como os bancos reduziram o número de bancários e aumentaram também a clientela dos bancos, esses bancários têm adoecido muito, pressionados pelas chamadas metas abusivas e consequentemente pelo assédio moral”, diz Souza.
Por Aisla Vasconcelos
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