Bancários mantêm greve por tempo indeterminado

A categoria realiaza assembleia amanhã, 04 (Foto:Arquivo Infonet)

A greve nacional dos bancários, que já dura sete dias, segue até que haja negociação e alguma proposta positiva seja apresentada. É o que afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe (Seeb), José Souza. De acordo com ele, os funcionários de bancos em Sergipe pedem melhorias que trarão benefícios não apenas à categoria, mas a toda população.

“Os serviços do banco não estão suspensos, as pessoas têm acesso a pagamentos e retirada de dinheiro. Nossa greve pede além das melhorias das condições gerais de trabalho, o aumento de pessoal, dos cuidados com segurança, fim de tarifas abusivas e redução das taxas de juros. É por isso que contamos com o apoio da população, pois lutamos por melhoras que atingirão toda a sociedade”, argumenta o sindicalista.

José Souza avalia que o movimento de greve tem uma adesão considerada como muito boa e que apesar do impacto que a paralisação tem provocado, ainda não há movimentação no intuito de se promover um acordo entre os trabalhadores e as instituições financeiras. O presidente do Seeb diz que apesar de a greve ser nacional, alguns estados já estão sanando as questões e encerrando a greve. “O banco do estado do Pará [Banpará] apresentou proposta e a paralisação já acabou. É isso o que queremos aqui em Sergipe e hoje pela tarde nos reuniremos com a direção do Banese, mas não sabemos o que vamos conseguir”, completa.

População revoltada

… enquanto isso a população segue revoltado, que nem Manoel Guedes, que reclama das filas nas lotéricas

Apesar das alegações do sindicalista, enquanto as questões relativas à greve não são resolvidas, a população segue na bronca com os serviços prestados. “Os bancários têm que entender que o povo não pode pagar a conta das insatisfações deles. Nossas contas precisam ser pagas e como os bancos pararam de funcionar, as lotéricas ficam assim, mais lotadas do que já são”, comenta o aposentado Manoel Guedes.

Para José Souza, situações como essa são comuns nas greves. “A população tem que entender e apoiar nosso movimento até porque somos todos trabalhadores. É comum na Europa que os funcionários dos correios, da aviação e de várias outras categorias façam greve e ninguém fica revoltado, porque lá todo mundo entende a situação”, reclama o presidente do sindicato. 

Assembleia

Apesar de não haver prazo para o fim da paralisação, os bancários irão se reunir no fim da tarde de amanhã, 04, para fazer um balanço da greve. “Também será apresentado o resultado da reunião com o Banese. Se a resposta for boa, já podemos falar no fim da greve, mas não temos garantias quanto a isso”, fala José Souza.

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