Bancários reclamam de assédio moral

Bancários reinvindicando por melhoras no trabalho (Fotos: Portal Infonet)

O sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe (SEEB) tem recebido muitas reclamações sobre o assédio moral sofrido pelos funcionários das agências de Sergipe. Segundo José Souza, presidente do sindicato, esse assédio se dá por meio de mensagem via e-mail ou celular e são relacionadas a cobranças quanto aos atrasos ou ao não cumprimento de metas.

Para reivindicar o fim desse assédio e outras insatisfações, representantes do SEEB se reuniram nessa sexta-feira, dia 16, em frente à agência do Banco do Brasil localizada na Praça General Valadão, Centro. A manifestação começou às 8h e seguiu até as 10h30, seguindo orientação nacional do sindicato do seguimento.

Entre as principais reclamações dos funcionários também está o melhor funcionamento da Caixa de Assistência Médica (Cassi), a contratação de novos funcionários aprovados em concurso público, o cumprimento da jornada de trabalho, estipulada em seis horas e o pagamento de horas extras para quem ultrapassa tal horário.

José Souza, presidente do SEEB

Segundo o presidente, a manifestação também tem caráter informativo, tanto para o funcionário do banco, quanto para o cliente. “Queremos informar ao cliente sobre como se portar diante de abusos aos seus direitos e deveres, deixaremos aqui a disposição o manual de direitos do consumidor, para que ele aprenda como consultá-lo” comenta.

Durante o processo de manifestação foram colados cartazes nas paredes da entrada do banco com gráficos informativos trazendo relações de satisfação e condições de trabalho com produtividade, oriundos de pesquisa realizada no estado da Bahia. Para o presidente “os gráficos são de caráter universal e traduzem a realidade de todos os estados brasileiros”.

Uma das grandes bandeiras da manifestação é também a necessidade de reconhecimento aos funcionários do estado de Sergipe, e a possibilidade de ascensão de carreira. Segundo José Souza, a maioria dos cargos de alta gerência estão ocupados por pessoas de outros estados.

A redação do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação do Banco do Brasil que preferiu não comentar sobre a manifestação e suas reivindicações no momento.