Bancários rejeitam proposta e podem entrar em greve

Proposta da Fenaban foi considerada desrespeitosa à categoria (Foto: divulgação)

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou de imediato a contraproposta salarial oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na quarta rodada de negociações, realizada na última quinta-feira, dia 5. Os banqueiros propõem um reajuste de apenas 6,1% (reposição da inflação prevista) sobre os salários, os pisos, a Participação nos Lucros e Resultados(PLR) e demais verbas de caráter salarial, que sequer repõe a inflação do período de 6,6%.  Da campanha salarial, os bancários querem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%), PLR de três salários e piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), José Souza, a proposta da Fenaban foi considerada desrespeitosa à categoria bancária. “Aqui em Sergipe, vamos seguir as orientações do Comando dos Bancários. Do calendário de luta aprovado, consta a convocação de assembleia para a próxima quinta-feira, dia 12, para aprovar greve por tempo indeterminado a partir do dia 19, caso os banqueiros não apresentem uma nova proposta que contemple as reivindicações da categoria”, adverte José Souza.

O presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza estava na quarta rodada de negociação. Segundo ele, "não há a menor justificativa para os banqueiros, que vivem um período de extraordinário crescimento da lucratividade, apresentarem uma proposta que sequer contempla aumento real de salários".

Segundo Emanoel Souza com relação à PLR, “a Fenaban propõe manter a fórmula nos moldes do ano passado: 90% do salário mais uma parcela fixa de R$ 1.633,94, limitado ao valor de R$ 8.927,61. A PLR adicional ficaria em 2% do lucro líquido de 2013, distribuído linearmente”.

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Principais reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2013:

– Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%);
– PLR: três salários mais R$ 5.553,15;
Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);
– Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
– Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;
– Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

Fonte: Seeb/SE

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